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20/06/2019

Uma Análise Empírica da Política Brasileira nos Últimos Sessenta Anos

Uma Análise Empírica da Política Brasileira nos Últimos Sessenta Anos 
Luiz Carlos Cichetto

Falando apenas sobre os últimos sessenta anos aproxidamente, sobre tendências políticas na América Latina. As datas estão citadas, mas a análise é puramente baseada em fatores empíricos.

Em 1959, a ditadura cubana, sangrenta para a maior parte, mas altamente compensadora para seus líderes, se instala, sob a proteção da então URSS, numa queda de braço com os EUA, em mais uma "batalha" da Guerra Fria.

No Brasil, o presidente era Juscelino Kubitschek, que pouco a pouco entregava o país à interesses escusos, tendo como vice o "esquerdista" João Goulart, que pouco tempo depois seria vice novamente de Janio Quadros em 1961. Lembrando que na época o vice era eleito separadamente, ou seja, se votava no Presidente e se votava também no vice. 

Entre 1961 e 1964, a renuncia misteriosa de Janio e tudo que dela decorreu, foi o ensejo para o Regime Militar, que entre o Golpe inicial, contragolpes e contracontragolpes, durou até 1985. Durante esse período, quase que toda a América Latina estava dominada por regimes ditatoriais militares, que simplesmente fizeram uma transição mais ou menos tranquila. No Brasil especialmente, o penúltimo governo, o de Geisel foi onde ocorreu a Abertura política e João Figueiredo tomou posse com a decisão de ser o ultimo, como foi. Nesse mesmo período quase todas as outras ditaduras militares se desfizeram sem maiores resistências.

Passamos então a um período de, digamos, acomodação, sendo que o final do século, em quase todas essas nações começou uma preparação para o intuito de se estabelecer a hegemonia da esquerda. No Brasil, o responsável seria FHC, desde 1995, depois de um milagroso plano econômico que resolveu o problema do grande vilão brasileiro, a inflação alta. 

Daí por diante, o Brasil e a America Latina quase inteira, por cerca de outros vinte anos, praticamente o mesmo tempo que durou o período de regimes militares, foi dominada por ditaduras de esquerda, mais ou menos violentas, sendo o que violência não pode ser traduzida apenas com prisões arbitrárias e torturas físicas.

Por fim, chegamos ao fim da segunda década do século, com uma reação "à direita", por conta dos desmandos de uma esquerda que enganou milhões de pessoas com suas promessas falsas de igualdade, e especialmente a destruição de todos os valores, financeiros e morais, de onde foram instaladas. Os crimes foram muitos, e decerto não menos que qualquer das ditaduras militares tão combatidas. As desigualdades cresceram, sob a égide de negócios que favoreciam especialmente os bancos, que no fim espoliavam bens e propriedades, sem contar o óbvio conluio com o crime organizado, e especialmente o marxismo cultural, dilapidando mentes e corrompendo jovens e meios de comunicação, seguindo a cartilha do gramscismo. A reação tinha que acontecer. E aconteceu.

Então, penso eu, sem a pretensão, a não ser o de trazer uma análise pessoal sobre esse período, que a historia é feita de ciclos que acontecem independentemente de vontades pessoais de ditadores de qualquer naipe. Na antiguidade, impérios e sistemas de governo duravam séculos, mas sempre caiam, na atualidade, esses impérios duram bem menos. Felizmente.

25/01/2019

02/02/2012

Livros - Barata Cichetto (Poesia)



1958
Barata Cichetto
Poesia
112 Páginas - 14 X 21
Editor'A Barata - 2010
58 Poemas Escritos Entre 2004 e 2006.
R$ 19,00 + Correio








Fim
Luiz Carlos "Barata" Cichetto

O papel em branco, a necessidade de concluir outra de minhas obras
Não existe inspiração de socorra apenas pedaços de sonhos e sobras
Estou desesperado e sequer a esperança e o desejo a mim acodem
Porque não existe nada que meu desejo e minha esperança acordem.

Ontem eu decidi ter a minha liberdade apesar destas grades ao redor de mim
Pois estou preso, mas não sou prisioneiro e liberdade não é um princípio é o fim.

É o fim, penso comigo antes de pegar da garrafa e tomar outro trago
Mas a bebida parece pedaços de pedras, sem contar o gosto amargo
O cigarro tem gosto de pata de barata e a fumaça não mais conforta
Aflige minha alma a ponto de acordar e não querer abrir minha porta.

Ontem eu decidi ter a minha liberdade apesar destas grades ao redor de mim
Pois estou preso, mas não sou prisioneiro e liberdade não é um princípio é o fim.

Eu não quero morrer mas não tenho desejo da existência desumana
Queria poder concluir contando histórias sobre uma lésbica mundana
Mas sinto que estou oco feito um crente ou o Deus Senhor do Mundo
A sujeira não limpa, estou porco e não estou bêbado, apenas imundo.

Ontem eu decidi ter a minha liberdade apesar destas grades ao redor de mim
Pois estou preso mas não sou prisioneiro e liberdade não é um princípio é o fim.

Não tenho putas a comer e nem fantasmas a minha alma atormentar
Apenas baratas sentirão minha falta e não tenho crianças a amamentar
Portanto meu querido leitor, apanhe estes poemas e atire em sua lixeira
É que mortos não marcham e estou finalmente deserdando da trincheira.

Ontem eu decidi ter a minha liberdade apesar destas grades ao redor de mim
Pois estou preso mas não sou prisioneiro e liberdade não é um princípio é o fim.




Emoções Baratas
Barata Cichetto
Poesia
84 Páginas - 14 X 21
Editor'A Barata - 2011
Poemas Escritos Entre 2006 e 2008.
R$ 19,00 + Correio








A Santidade da Vida
Luiz Carlos "Barata" Cichetto

Eu não quero ficar o resto da minha pobre e inútil existência
Cometendo sonetos ridículos sobre as putas e sua inocência
Não quero saber, mas ser a moral da minha própria história
E também não quero ser o glorioso mas apenas ter a glória.

Eu não quero ficar surdo à dor, mas menos ainda ao desejo
Quero estar num andor e em sua santa buceta dar um beijo
Então não esperem de mim um mártir nem sequer um santo
Sou meu desejo, desejo ter o que é meu e quero um manto.

Eu sou um rei e igual Deus eu não sei jogar dados no escuro
Quero meu palácio, mesmo sendo um barraco de lona seguro
Eu tenho meu reinado dentro de mentes de pobres e incultas
Quero dominar outras terras, cheias de fadas, doces e putas.

Não acredite em minha poesia, querido leitor de mente imunda
Porque a melhor poesia é apenas aquela que lhe chuta a bunda
Deixe agora portanto de ler a minha fútil poesia idiota e lacrimosa
Saia pela sua porta e corra todos os riscos de uma vida deliciosa.




O Câncer, O Leão e O Escorpião / O Cu de Vênus
Barata Cichetto
Poesia
112 Páginas - 14 X 21
Editor'A Barata Artesanal - 2011
Reunião de Dois Livros de 2008 e 2009
R$ 19,00 + Correio
Prefácios





A Prisão da Liberdade
(A’O Cu de Vênus)
Luiz Carlos "Barata" Cichetto

Porque seu desejo fútil e o inútil tesão
São apertadas amarras, garras de leão.
Barras de aço de belas celas de prisão.


Olhos
(A’O Câncer, O Leão e O Escorpião)
Luiz Carlos "Barata" Cichetto

Tenho olhos inchados por tanto beber e tão pouco dormir.
Tenho rugas profundas por tanto chorar e tão pouco sorrir.

Olhos inchados, rugas profundas e a profunda vontade
Bebidas, lágrimas e um profundo desejo de eternidade.


Comentários:
“Uma ode sarcástica ao sexo, a devassidão que ninguém quer falar sobre, mas que existe no âmago de todo ser humano!! Você faz o lado da devassidão humana aparecer num esplendor bacante. E eu coloco as sombras e o sobrenatural que ninguém ousa tocar, o abismo, nas minhas obras. Estamos completos!!” - Amyr Cantusio Jr. - Músico, Teósofo, Compositor, Filósofo - Campinas - SP

"Ahhhh só você pra ter culhão pra escrever O Cu de Vênus, meu velho! Inspirou em mim meus mais ardentes e secretos desejos de arrotar na cara dos hipócritas, assim como você cagou... " - Mara Lee - Produtora – Santos - SP

"Um dos artistas mais instigantes, inteligentes e imprevisíveis - só para ficar nos adjetivos começados com a letra 'i' - que conheci pela internet. Poeta, apresentador de radioweb e produtor cultural, Barata Cichetto faz parte da cultura underground de SP desde os anos 70, inclusive da chamada geração mimeógrafo. A mente do cara fervilha de projetos e um deles está disponível para download. Com trilha sonora de Amyr Cantusio Jr, O Anjo Venusanal é composto por 30 poesias do Barata. Na capa do projeto, é citada uma frase de um texto recente meu, da qual o Barata gostou muito e até a estampou várias vezes no seu site juntamente com um verso de um rap que fiz." - Cassionei Petry - Professor de Literatura



Vitória, ou A Filha de Adão e Eva
Barata Cichetto e Amyr Cantusio Jr.
Opera Rock
32 Páginas - 14 X 21
Editor'A Barata Artesanal - 2010
Libreto e CD da Opera Rock Vitória ou a Filha de Adão e Eva. O libreto tem 40 páginas com todos os poemas e textos da Opera. O CD, produção Independente, 22 faixas, com composições de Amyr Cantusio Jr e participação das bandas Travelplan, Sub Rosa e Posthuman Tantra (Edgar Franco), do músico Marcelo Diniz e as narrações do vocalista da banda "Tomada" Ricardo Alpendre. 72 minutos.
R$ 25,00 + Correio



O Resumo da Ópera

"Vitória, Ou A Filha de Adão e Eva" é uma "Opera Rock" que conta em 33 temas a história de uma mulher chamada Vitória de Tal, filha de Adão, um ex interno de reformatórios que se transforma em pastor evangélico, tendo antes cometido vários crimes, entre os quais o estupro de Eva, uma prendada e estudiosa filha de uma costureira. Vitória nasce num bordel e é criada também em um reformatório. A partir dai, cedo se transforma em uma alcoviteira milionária que busca á qualquer custo mais que dinheiro e prazer, aquilo que a humanidade mais almeja: a felicidade. São 18 personagens que ao logo dos temas interagem com Vitória tecendo um clima de paixão sem limites, amores não concretizados, tragédias morais e sociais. O pano de fundo é a hipocrisia social, que transforma o caráter das pessoas, além das busca incessante da felicidade a qualquer custo.

"Vitória" tem citações claras a fatos da musica pop e da política e acontece exatamente num período que compreende o inicio dos anos 1960 e 2010, sendo que o período de vida da personagem principal é de 33 anos e 1/3, uma metáfora com a velocidade dos LPs de vinil. E em breve o mundo conhecerá "Vitória".

Comentários
"Quando bati os olhos no fantástico libreto Vitória de Luiz Cichetto, não pensei duas vezes: era eu o cara pra musicá-lo!!
Genial, metafísico. Bateu direto de encontro ao "momentum" em que atravesso existencialmente. Posso enfatizar que Cichetto é o Dante, Milton, Boca do Inferno e Blake resumido da literatura nacional!! Imperdível!! - Amyr Cantúsio Jr. - Músico, Teósofo, Compositor, Filósofo.

“... Tem algo que nos remete aos grandes clássicos da poesia épica, à lá John Milton. O tipo de coisa que - lamentavelmente - foi abandonada pelos poetas. Um verdadeiro épico marginal contemporâneo, com uma atmosfera musical lembrando coisas como Tommy e Streets, do Savatage...” - Raul Cichetto - Musico, Poeta e Escritor.


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