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15/07/2019

1979 é Hoje

1979 é Hoje
Luiz Carlos Cichetto

Durante o período do Regime Militar, tão temidamente referido como Ditadura Militar, havia um rígido sistema de censura, que ia muito além da política, e atingia toda a sociedade. Havia censores em redações de jornais, musicas precisavam sem submetidas à aprovação. Até mesmo um "dicionário", onde constavam palavras que eram proibidas de ser ditas, cantadas ou escritas. Ainda não existia Internet, então os métodos eram mais eficazes, já que simplesmente o que era vetado não era gravado ou impresso. E ponto final. Era tudo às claras e o preço muito alto.
Com relação a sexo, o caso era curioso, tanto no cinema quanto nas revistas, determinadas partes do corpo eram liberadas e outras não. A bunda só podia ser mostrada em partes, nunca em close, seios podia, mas os mamilos eram raspados das fotos, e nus frontais não eram permitidos de forma alguma, nem no cinema, televisão e nem nas revistas adultas. Nem peludas nem depiladas. Nem pintos nem bucetas. Pintos em bucetas, bucetas em bucetas e outros correlatos, então, nem pensar.
Em 1979 se iniciou o que ficou conhecido como "Abertura", que entre outras coisas ensejou a Anistia Política, que perdoava digamos assim, ambos os lados envolvidos. Era o inicio do governo do General Figueiredo e a primeira publicação impressa a colocar fotos de pelos pubianos (e aproveitou para colocar enormes moitas peludas), foi a Ele-Ela, da Bloch, revista que eu era assíduo leitor, até por trazer além de belos ensaios eróticos, textos de primeira linha. Tenho muito claro na memória, quando foi liberado, já em no início de 1980. Imaginei que a chamada de capa: "Liberada Nudez Total no Brasil" fosse apenas uma matéria. Na sequência disso, até por batalhas judiciais, foram liberados filmes pornôs até antigos lá fora, como o Império dos Sentidos e Garganta Profunda.
Passados quarenta anos, o que percebemos, após a maldita onda do politicamente correto, no lugar de termos ampliado nossos horizontes de liberdade, nos vemos aleijados, e as mesmas regras impostas pela tão temida Ditadura Militar, está a nossa frente, travestida como politicamente correto, e os que antes usavam fardas e viaturas e andavam armados de revolver, hoje andam de bermudas, coque de barba, andam de Camaro e usam de armas muito mais poderosas e eficazes. Há quarenta anos achamos que nos víamos livres da repressão moral, mas agora, estamos de frente a ela de forma muito mais devastadora.
As chamadas "Diretrizes da Comunidade" de todas as redes sociais e de serviços são verdadeiras bulas, manuais de conduta, dignas dos antigos censores dos anos 1960/70. A mesma norma que valia, conforme citei acima, sobre nudez e sexo há cinquenta anos vale agora. É exatamente assim que se comportam redes como Facebook, Instagram e outros. Só não raspam mamilos com gilete sobre a foto, fazem digitalmente.
Há uns meses passei a publicar meus livros na Amazon, e há uma semana comecei a ter problemas, que culminaram com o bloqueio da minha conta, por violar as tais "Diretrizes". As frases no email que dispôs sobre o bloqueio: "Nossas diretrizes declaram que não aceitamos material pornográfico ou explícito retratando atos sexuais.", "oferecemos aos clientes diversas opções, incluindo livros que alguns clientes podem achar de gosto duvidoso. Apesar disso, reservamo-nos o direito de não vender determinados conteúdos, como pornografia ou outro material inadequado.". O interessante, é que, numa rápida busca no próprio site da gigante do senhor Bezos, encontra-se a seção "Sexo" e ao se digitar palavras chave como "puta", uma infinidade de livros.  E por aí a coisa anda.  Para a Amazon, "O Doce Veneno do Escorpião" é um livro sobre como tratar a picada do inseto, e Bruna Surfistinha uma autora de manuais de Surf. Enviei um texto a eles, questionando de forma educada, pedindo esclarecimentos sobre isso, mas a resposta foi um email padrão, contendo as mesmas ameaças de que qualquer coisa que eu tivesse lá publicado poderia ser enquadrado, e que tudo o que eu mandar passará por um crivo diferenciado. Ou seja, quem decide se os mamilos serão raspados ou não são eles. E de quem.
Paralelo a isso, recebi um email com as novas diretrizes (eita palavrinha filha da puta!) da Microsoft, que no parágrafo que chamam de "Código de Conduta", entre outras coisas, dispõe: "Não exiba publicamente nem use os Serviços para compartilhar conteúdo ou material inadequado (envolvendo, por exemplo, nudez, bestialidade, pornografia, linguajar ofensivo, violência explícita ou atividade criminosa)." e ai ameaça: "Imposição. Se você violar estes Termos, nós podemos, a seu exclusivo critério, parar de fornecer Serviços a você ou podemos encerrar sua conta da Microsoft. Também poderemos bloquear a entrega de uma comunicação (como email, compartilhamento de arquivo ou mensagem instantânea) de ou para os Serviços como parte de nosso esforço de impor estes Termos, ou poderemos remover ou nos recusar a publicar Seu Conteúdo por qualquer motivo." Ou seja, eu mandar alguém tomar no cu usando o Windows ou um email da Microsoft estou fudido! Será que quando eu vejo filmes pornôs usando Windows no computador, posso ter meu computador explodido?
Em resumo: há quarenta anos, tínhamos botas e socos a nos impedir de criar, produzir e falar o que precisávamos e queríamos. Hoje não são botas nem fardas. Só isso mudou. E o que sobra é sensação vendida às pessoas que naquele época não eram livres, mas hoje são. 

Diretrizes de Conteúdo da Amazonhttps://kdp.amazon.com/pt_BR/help/topic/G200672390

15/07/2019



10/07/2019

Manual do Adultério Moderno - 2ª Edição

Manual do Adultério Moderno

Minha tentativa de colocar na Amazon a segunda edição do meu livro "Manual do Adultério Moderno", resultou no bloqueio e em ameaça, por supostamente violar suas diretrizes, conforme email recebido. O interessante é parece que eles definem o que pode e o que não pode, baseado em análises abstratas, já que uma busca simples no site é possivel encontrar comteúdo como: "Huge Adult Bundle - Forbidden Stories with Explicit Sex Box Set Collection " e "Rough Porn Short Tales - Explicit Sex Stories Bundle Collection", por exemplo. Gostaria de saber se essas diretrizes são definidas e aplicadas pela Amazon americana ou pela filial brasileira.
De qualquer forma, estou disponibilizando o PDF com o texto integral e ilustrado, conforme pretendia.
"Alerta do KDP da Amazon para 1 Livro(s)
Kindle Direct Publishing
18:45 (há 1 hora)
para eu
Olá,
Estamos entrando em contato para tratar do seguinte livro:
Manual do Adultério Moderno do Cichetto, Barata (AUTHOR) (ID: 32655331)
Durante nosso processo de análise, verificamos que este conteúdo viola nossas diretrizes de conteúdo. Por isso, não podemos vender o seu livro. Se forem identificados outros envios com conteúdo similar que viole nossas diretrizes, você poderá perder o direito ao acesso a serviços opcionais do KDP e/ou nós poderemos tomar medidas que incluem o encerramento da sua conta.
Para saber mais sobre nossas diretrizes de conteúdo, visite a página de Ajuda do Kindle Direct Publishing em:
https://kdp.amazon.com/help?topicId=A2TOZW0SV7IR1U
Atenciosamente,
KDP da Amazon
----------
"Outros conteúdos proibidos
Como somos uma livraria, oferecemos aos clientes diversas opções, incluindo livros que alguns clientes podem achar de gosto duvidoso. Apesar disso, reservamo-nos o direito de não vender determinados conteúdos, como pornografia ou outro material inadequado.
Relatório de violações
Se você acha que um livro viola nossas diretrizes, denuncie. 
https://kdp.amazon.com/pt_BR/help/topic/G200672390"

DOWNLOAD: https://archive.org/details/manualdoadulteriomodernoedicaopdf


Capa Aberta Completa


Atualização da Situação, em 14/07/2019
Email Recebido pela Amazon

Amazon.com.br
20:33 (há 4 minutos)
para eu
Olá,
Fomos informados de que você enviou um conteúdo através de sua conta que viola as nossas Diretrizes de conteúdo. Nossas diretrizes declaram que não aceitamos material pornográfico ou explícito retratando atos sexuais.
O seguinte é um exemplo de um livro que você enviou através da sua conta KDP que encaixa nessa categoria:
DID(s):  32655331 Manual do Adultério Moderno by Cichetto, Barata (AUTHOR)
Por isso, suspendemos temporariamente sua capacidade para publicar ou alterar livros nesta conta.
Antes de reativar sua conta, responda para kindle-content-review@amazon.com.br a seguinte afirmação: “Eu afirmo que li e irei cumprir com as Diretrizes de conteúdo https://kdp.amazon.com/self-publishing/help?topicId=A2TOZW0SV7IR1U e que vou retirar quaisquer livros publicados anteriormente que não atendam a essas diretrizes."
Até que você envie uma resposta em relação a este assunto, a sua conta permanecerá bloqueada.
Amazon.com

27/01/2016

Prefácio ao Livro "Manual do Adultério Moderno", Por Jorge Bandeira

Pervertidos de Todo o Mundo, Uni-vos!
Jorge Bandeira
 

Um Manual do Adultério Moderno com todas as características de obra inacabada, como se a gozada fosse interrompida no ápice da foda. A explicação seria biológica e não literária, pois as manifestações corporais tem limite, ao contrário das invenções e inovações de cunho litero-poético, e neste libelo pornográfico existe uma confraria de hereges e profanos de não mais se esgotar no tempo e no espaço, vitimados pelo maravilho fluxo de consciência de Luiz Carlos Barata Cichetto. Sade está tocando uma punheta no túmulo agora. São informações sexuais estapafúrdias, mas estranhamente possíveis, pois as neuroses humanas são infindáveis, são dinâmicas e o que é melhor, não são como as teias falsas da política: são todas verdadeiras e sem titubeios, não há rabo preso aqui, tudo se fode e é fodido. Um vodu da putaria desregrada, um ritual linguístico onde a língua penetra em todos os buracos do corpo humano, de animais, plantas e o caralho que exista em toda a imaginação planetária. Vômito e substâncias em profusão. São jatos aleatórios que se agrupam dentro de uma lógica sexual, ou um caos erótico, exorcismo sádico engendrado pelo poder de uma palavra criatura, palavra criada pela cabeça pensante e antenada de Luis Carlos Barata Cichetto, o representante oficial do Marquês de Sade para o Século XXI. O resto são migalhas que Barata rejeita neste mundo de escapadas ao convencional ululante, como diria outro pervertido odiado, o senhor Nelson Rodrigues. E haja putaria, pois a putaria é como um manifesto subterrâneo da alma humana que está aprisionada em todos e todas, ninguém assume, mas todos querem ou fazem na primeira oportunidade das madrugadas, nas fugas da vigília alheia. Homo Putaes Sapiens e não se fala mais nisso. O que é engraçado nisso tudo, apesar da seriedade do tema em questão, é que Barata também é sinônimo de Buceta (vide o dicionário do palavrão do Glauco Matoso!). A chave para se entender esta literatura, este ensaio sincero de um homem que tem a música e os livros em sua imensa cabeça de glande, ops, grande pensador contemporâneo é ativar no ato da leitura estes comandos que são fragmentados por pontos como se fossem um coito de cada vez, o que por si só já mataria qualquer um de exaustão sexual, uma overdose de sexo, com frases ditas como ejaculações e fluidos sexuais que nos desafiariam ao limite de nosso corpo. Prepare seu Viagra homens, batam muita siririca, mulheres, gays e lésbicas deleitem-se com o banquete de prazeres incontidos, e tudo isso com as bênçãos do Papa Francisco. Eis o que seria este livro de comilanças escrito pelo Barata. São frases diretas, citações de livros e músicas, tudo isso mapeado e colocado em nota de pontapé, com todo cuidado, pois aqui se pode ler até de camisinha para não se fuder mais adiante, ao longo de suas páginas, pois a pica do Kid Bengala ainda vive! O risco ao se ler também é evidente, o leitor trava uma batalha com seus impulsos mais recendidos, no universo destas palavras-nervo, uma nervura de corpo esponjoso como uma piroca que vai crescendo a cada página que se vira, em cada sofreguidão que o corpo e a cabeça absorvem do que está ali impresso para sempre. A nervura da mente não mente, despeja suas paranoias infindáveis, são como aqueles antigos filmes de putaria chamuscados pelo tempo e que agora o computador retrabalha para ficarem colorizados, vívidos, como se a putaria avançasse neste momento a cada um dos leitores, feito um jogo paciente de montar um quebra-cabeça da pica e da buceta, onde o último pedaço, a derradeira fatia que seria o gozo essencial, é deixado de lado, pois a foda não se completa tão facilmente por aqui. Ponto. As músicas viram orgias e zoofilias, elas estão aqui a serviço da putaria, espasmos se foram descomprimidos pelo Barata, imagine a cena como se o culhão do Robert Plant sem cueca espocasse a calça apertada num show do Led Zeppelin enquanto ele canta Stairway to Heaven e o Page aloprava naquele inesquecível solo de guitarra. É isso que é o Manual do Adultério Moderno, uma literatura onde nada se esconde, tudo, explicitamente, é mostrado ao leitor. Não aprecie com moderação. Viagre-se até explodir sua pica ou escancare a buceta e o cu até não mais aguentar de prazer. Tudo aqui está a serviço da putaria, dos fantasmas de pau duro, das bucetas incendiárias, dos cus piscantes de todo mundo, nesta confraria de Rabelais, nas galas ejaculadas de Pasolini assassinado, nas perversões lindas de Pauline Reage (História de O), nas confissões de Gaetane (História do I), este é um libelo de toda literatura erótica e pornográfica que você, leitor e leitora, já ousaram ler e fazer. Tente fazer algo do que estas páginas indicam e serás feliz, ou pelo menos vai ter um prazer, e prazer e gozo é o que há neste mundo fudido e mal pago. A gente aqui é fudido, mas goza junto. O sêmen da alucinação carrega pensamentos que se encontram e desencontram ao longo desta obra, numa espécie de urgência literária, de alguém que ou fode ou se fode. E ainda bem que o senhor Barata deu um basta nisso, ninguém pode fugir do sexo, ele é elemento perigoso e de utilidade pública, como as putas que equilibram a vida social, afinal, todo cristão tem tesão. Aqui toda a palavra foi possuída e nem me venha com exorcismo da palavra, deixe o Ç ir tomando no cu porque ele gosta. Deixe a letra A assim mesmo, bem aberta para levar vara. Deixe o B parecer estas tetas que você sente vontade de apertar. O alfabeto que forma este texto do senhor Barata é esta putaria mesmo. É como se o Zé Celso, bem velho agora, tivesse o último pedido atendido pelo gênio da lâmpada e fosse enrabar o dicionarista Antônio Houaiss. Isso é este livro. Eis a compulsão da palavra. As palavras também são estupradas, e elas gostam de fuder e de serem fudidas por aqui. Aqui o Rio Negro vira uma foda amazônica, Alice no País das Maravilhas vira Alice Cooper depois de experimentar o cogumelo da lagarta azul ou o chá de ayahuasca servido pelo Chapeleiro Louco de nome Syd Barrett. Eu não sei mais nem o que dizer depois de ler tudo isso numa cusparada só, vou para por aqui e tentar comer alguém, ou ser comido. Como diria o saudoso poeta pornográfico Marcileudo Barros: das coisas mais santas e sagradas deste mundo, eu gosto mesmo é de fuder.
    Jorge Bandeira
    Manaus, Setembro de 2015

22/09/2015

Manual do Adultério Moderno

Manual do Adultério Moderno
Barata Cichetto
160 Páginas
Formato Bolso (11 X 18 cm)
Editor'A Barata Artesanal
R$ 45,00 (Correio Incluso) (Preço de Pré Lançamento)
Pedidos: barata.cichetto@gmail.com
(11) 9 6358-9727
- EDIÇÂO ESGOTADA -


O Manual do Adultério Moderno não é um manual de práticas, mas um monólogo-poema épico-erótico-herético foi escrito em um só fôlego,num parágrafo único, sem vírgulas e sem exclamações, no final do Inverno de 2015, é um tratado esquizofrênico sobre o conceito de adultério. Conceito? Ah não. Confeito! Com efeito! Por direito.

O autor sugere que a leitura seja feita em meio a uma orgia sexual. De preferência num puteiro.

Luiz Carlos Barata Cichetto
Poeta, Philósofo e Putanheiro