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06/07/2016

Poema a Uma Atriz Pornô

Poema a Uma Atriz Pornô
(A Jully DeLarge)
Barata Cichetto,

Foto: Rafael Avancini

"Mulheres e homens precisam se reconhecer e se reconectar com as energias sexuais. Praticam sexo mas repudiam o sexo. Isso torna as pessoas hipócritas perante sua própria sexualidade. Quando tentam lidar com a sexualidade do próximo então, é o desastre completo na Terra!" - Jully Delarge

Buscando formas perfeitas do imperfeito do subjuntivo
A exata sentença feita apenas com verbo e substantivo
Em instâncias e estâncias, aulas de erótica masturbação
Apresenta nas telas a histórica cena da erótica liberação.

Se em teus buracos, fendas rubras em delicias vociferas
Ruges feito santa e urges dos prazeres de todas as feras
Enquanto o poeta bebe do teu gozo em parcos prantos
Ressurges das eras por prazer de demônios e de santos.

Se representas a dor e encaras a víboras de olhos tensos
E em tua cama encontras algo além de desejos intensos
Acima de prazer a dor, muito maior que da pornografia
Desejo eu em poemas sujos muito mais do que a grafia.

Mas se lutamos em campos diferentes, o inimigo comum
Travamos as guerras contra aqueles que não são nenhum
E de fato nas letras e nas telas, com sexo ou com a poesia
Derrubamos a urros e murros a muros altos da hipocrisia.

Decifrar-te ou devorar-te, é a questão que ora me abunda
E entre lamber-te a depilada ou enterrar-me na tua bunda
Busco o prazer das palavras pelos cantos da boca escorrer
Enquanto aguardo a ninfa do clitóris de ouro me socorrer.

Vista a fantasia de libertina, ouça o chamado da pervertida
Chore por nada, derrame uma lágrima de prazer invertida
Que com minha poesia, falo rígido endurecido por ternura
Embriagado de tesão, cubro o rosto com o véu da loucura.

Barata Cichetto, 4/7/2016

Trecho do filme "Bambolib", com July de Large. (Áudio original do Poema )