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26/03/2020

Titanic

Titanic
Barata Cichetto



Abandonar os sonhos, feito a um barco com o casco podre que colidiu com uma montanha de gelo. Não há barco de construção tão sólida que o gelo não possa afundar. Lançar botes ao mar. Nadar nada, é preciso boiar até que a maré da tormenta me carregue à praia. Arrasto minha solidão feito um bote de pedra, sem sequer uma gaivota por perto. Estou são e salvo, salvo e são, no porto da solidão. Ilha deserta. Ilha certa. Da praia, avisto o barco que afunda à distância. Estou à salvo, a salvo e são. Não há sereia, nem náufragos encontrando bolas enterradas na praia, apenas a areia; e a solidão de uma ilha sem montanhas, sem gelo, sem fogo, sem carros, sem câmeras de televisão, apenas a mudez e a nudez. Apanho conchas ocas, espreito as palmeiras e me sento numa pedra, a espera de que nada aconteça. A noite chega antes do amanhecer, e não tenho nada a esquecer. Não há música, somente ondas batendo nas montanhas de gelo ao longe. Não quero nadar. Quero ficar. Preciso contar uma história, sem moral nem glória. A minha. Contar pontos. E quem conta um ponto cria um conto.

07/11/2018
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados


12/12/2019

Devastação

Devastação
Barata Cichetto



"Sabes quem sou eu?" - Perguntou a moça de tranças,
Assentada no dorso de um cavalo, com duas crianças.
Uma princesa, creio, respondi encolhendo os ombros,
E olhando a terra devastada que jazia em escombros.

"Mas como sabes que sou princesa, oh, nobre vate?"
Inquiriu a donzela, nem tão bela, e como quem late.
A princesa da morte, decerto; olhes bem o que cavalgas,
Um velho garanhão sem dentes e de patas muito largas.

"Falas de meu rocim, tolo plebeu de odes vadias?"
Quis saber a dama que nas mãos trazia covardias.
Falo de teu cavalo, de tua algibeira, e de teu chicote,
Disse eu, olhando-lhe os seios por debaixo do decote.

"Que ousadia tem o poeta chamando-me de sombria,
E não fosse eu acracia princesa, a tua sorte eu selaria."
Disse a dama, se enroscando nas rendas do seu tecido,
Tropeçando nas pedras e rasgando inteiro seu vestido.

"Como ousas olhar para mim com olhares tão fogosos,
Pois não sabes que sou apenas dos nobres fragorosos?"
Enxotando o animal a possuí sobre a terra calcinada,
Sob os aplausos escandalosos de multidão alucinada.

"Que queres de mim, depois de ter minha virgindade?"
Perguntou a mulher, com sorriso de falsa ingenuidade.
Quero que montes no teu pangaré e sumas nas cinzas,
Respondi-lhe com o orgulho tolo de velhos ranzinzas.

"Sou uma princesa, por acaso terás disso esquecido?"
E sua pergunta era arrogante e me senti enfurecido,
Juntei-lhe pela garganta e atirei-a ao solo feito boneca,
E a peruca caiu ao longe, exibindo uma cabeça careca.

"Vês agora, inominável poeta, que selastes a teu destino,
Pois que posso com minha lança rasgar-lhe o intestino?"
E das brumas negras surgiu uma horda de maltrapilhos,
Brandindo foices e martelos sob as ordens de caudilhos.

"De que forma desejas morrer, oh poeta de ode pervertida?
Basta-me, no entanto um dedo, para sua pena ser invertida."
E a perversa amparada pelos soldados pisou meus bagos,
Com o batalhão de famintos sucumbindo aos seus afagos.

"Posso arrancar-lhe tudo aquilo que tens de riqueza, poeta,
E jamais andarás pela terra devastada fingindo ser profeta."
Resfolegando feito cavalo, gritei-lhe um insulto inauspicioso,
Enquanto a maldita gargalhava derramando liquido rançoso.

"Maldito poeta, eu te condeno em nome da estrela rubra,
E tua existência será esquecida antes que a terra te cubra."
Ah, maldita princesa da morte, prostituta das camarilhas,
Teu sangue imundo um dia correrá junto com tuas filhas.

"Insolente pervertido, que a justiça te caia sobre a cabeça,
Por justo tenha que até teu filho pródigo de ti se esqueça."
E por ultimo pude enxergar o tirano sem um dedo na mão
Cavalgando até mim sobre as costas vergadas de um anão.

26/09/2019
©Luiz Carlos Cichettto - Direitos Autorais Reservados

19/11/2019

Lápis de Cor (Reflexões Sobre o "Dia da Consciência Negra")

Lápis de Cor
(Reflexões Sobre o"Dia da Consciência Negra")
Barata Cichetto




Eu queria apenas desenhar, pintar o mundo com todas as suas cores. Fui a uma papelaria e comprei uma caixa de lápis de cor, com uma dúzia. Doze cores seriam o suficiente para eu expressar minhas emoções, dar vazão à minha criatividade, expressar minha arte. Deixar ao menos um pedaço de papel colorido, que fosse sobre alguma mesa de plástico, ou numa rua de asfalto.
Cheguei em casa, desembrulhei o pacote, abri a caixa e fiquei olhando para os lápis redondos, coloridos, todos do mesmo tamanho, alinhados elegantemente dentro da caixa de papelão, e pensando sobre as maravilhas coloridas que faria com eles, e que poderiam encantar crianças, idosos, e dar-lhes um pouco de cor.
Aí me lembrei do mundo chato e intolerante, e fui logo tirando da caixa o preto, já que eu poderia pintar algo com ele e ser acusado de racismo. Por via das dúvidas, e pelo mesmo motivo, joguei fora também o marrom. Ficaram apenas dez lápis na caixa, mas era o suficiente para eu pintar o mundo.
Então percebi que tinha que jogar fora também o bege, pois eu poderia também ser tachado de racista, acaso me distraísse e pintasse uma pessoa com essa cor. Por aproximação, foi também o rosa, que tinha o agravante de que eu poderia ser acusado de machista ao pintar alguma coisa feminina com ele.
Ah, mas eu ainda tinha oito lindos lápis de cor, que comprara simplesmente para fazer arte, e quem sabe dar alegria a algumas pessoas, ou no mínimo me expressar, colocar em cores meus sentimentos mais bonitos.
Oito... Mas tinha o verde escuro e o amarelo, e pensei que seria condenado como fascista se pintasse algo com eles, já que são as cores da bandeira brasileira. 
Sobraram seis, só a metade do que comprei. Apenas metade das cores que eu poderia usar para pintar e descrever o mundo. Ainda acreditei que seria o suficiente, já que o mundo não anda tão colorido atualmente.
Eu disse seis? Não, tinha o outro tom de verde mais claro e o azul, que também foram descartados pelo mesmo motivo. Resolvi, para evitar maiores problemas, juntar a eles também o azul mais escuro.
Olhei para a caixa de lápis de cor quase vazia, onde jaziam apenas três lápis: o lilás, o vermelho e o laranja.
O vermelho foi logo quebrado e atirado no lixo, que poderiam me chamar de comunista, caso eu pintasse alguma coisa com ele. Por inércia a próxima vitima foi o laranja, e por fim o lilás, que poderia sugerir alguma espécie de homofobia, ou o oposto, alguma apologia à imoralidade.
Cores e palavras são coisas que nasceram para representar a liberdade, algo um tanto perigoso nos últimos tempos.
Olhei para a caixa de lápis vazia com uma enorme tristeza, já que não poderia mais colorir nada desse mundo. Não havia mais cores, apenas uma caixa vazia de lápis de cor. Amassei e joguei a inútil embalagem no lixo, depois voltei à papelaria e comprei apenas um lápis, da única cor que eu poderia pintar este mundo: um lápis cinza.
Mas era tarde demais, eu não queria mais pintar.

18/11/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados


06/10/2019

Verbo Desencarnado

Verbo Desencarnado
Barata Cichetto
© Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados



Não me leia, que não sou palavra escrita, poesia de livro; não me escute, que não sou palavra cantada, letra de música; não me olhe, que não sou palavra pintada, quadro de exposição; não me cheire, que não sou palavra cheirosa, flor de jardim; não me engula, que não sou palavra gostosa, comida de botequim; não me toque, que não sou palavra de choque, guitarra de Rock; não me sinta, que não sou palavra de dor, discurso de ditador; não me creia, que não sou palavra religiosa, santo de andor; não me admire, que não sou palavra solta, idoso de andador; não me aceite, que não sou palavra feita, cerimônia de seita; não me deseje, que não sou palavrão, grito de tesão; não me chupe, que não sou palavra líquida, gozo de masturbação; não me chute, que não sou palavra prostituta, bandeira de luta; não me siga, que não sou palavra certa, grito de alerta; não me torture, que não sou palavra socialista, ideia de humorista; não me empurre, que não sou palavra de ordem, bandeira de carnaval; não me odeie, que não sou palavra torta, pedido de perdão; não me inveje, que não sou palavra vazia, eco de covardia; não me tolere, que não sou palavra tola, hino de futebol; não me derrube, que não sou palavra concreta, muro de arrimo; não me pague, que não sou palavra mercenária, cafetão de tribunal; não me entenda, que não sou palavra fácil, tiro de misericórdia; não me morda, que não sou palavra cadela, dentista de plantão; não me esqueça, que não sou palavra fútil, beijo de traição; não me chame, que não sou palavra surda, vendedor de chocolates; não me ame, que não sou palavra doce, briga de foice; e não me mate, que não sou palavra inútil, carta de suicídio.

02/12/2018

10/11/2013

Em Busca da Criatividade - Emanuel R. Marques

Muito honrado em inaugurar o projeto EM BUSCA DA CRIATIVIDADE, do amigo Emanuel R. Marques. Um projeto que visa colocar o pensamento sobre arte e criatividade de artistas de todas as partes do mundo.

01/06/2013

Eu, Robot (Trilha Sonora Patrulha do Espaço - Robot)


Colagem sonora e visual, tendo por base a música "Robot" da banda Patrulha do Espaço, com áudios da série Perdidos no Espaço e do filme italiano "L'Uomo Meccanico", de 1921, escrito, dirigido e interpretado por André Deed. O título é uma referência ao livro de Isaac Asimov "Eu Robot", com a provocativa inclusão da vírgula, o que cria uma interpretação totalmente diferente.

Entrevista Barata Cichetto Por Paulo Ragassi, Programa Tah Ligado! All TV



16/10/2012

Programa Momento Rocktime # 57


Programa Rocktime, do amigo Jackson Rocktime, falando entre outras coisas, sobre meu livro de poesia "Cohena Vive!" Assistam, comentem e compartilhem. O programa Rocktime vai ao ar também pela TV em Ponta Grossa e divulga sempre, alem de noticias do Rock Mundial, bandas e artistas independentes. Vale a pena acompanhar o programa inteiro!!!

13/9/2012

Momento Rocktime # 57
13/09/2012
(Necropsya, Cohena Vive, Barata Cichetto, Kiss, Cavaleiro)

Barata


Barata
Barata Cichetto

Quando Quero Sou Anjo,
Quando Desejo Sou Demônio.

Quando Não Quero Nem Desejo,
Barata!



18/08/2012

Filosofia na Orgia



Filosofia na Orgia
Barata Cichetto

Sentes junto a mim e escute as histórias que eu lhe conto
Mas antes saiba que aquele que conta aumenta um ponto
Preciso lhe contar sobre os prazeres santos dos anjos traídos
E sobre demônios que não gozaram o gozo de deuses caídos.

Dispamos nossas roupas, pois é mister a total nudez
A entendermos os mistérios da alma e da sua sordidez
Que tal afagar meus cabelos e escutar minha história
Falando, eu conto casos sobre a dor e sobre a escória.

Deixa eu lhe contar sobre batalhas e guerras, igrejas e crentes
Sobre a mentira de Deus e as verdades nos olhos das serpentes
Ao mesmo tempo em que enfio em sua buceta meus dois dedos
E mexendo descubro que a dor é apenas outro de seus segredos.

Senta e escuta a história, mas senta em cima do meu pau
Deixa enterrado em sua buceta enquanto falo sobre o mau
Suba e desça, suba e desça, pois antes mesmo que anoiteça
Iremos explodir de tesão antes que a paixão ainda apareça.

Enquanto eu conto a história, grita e arranha meus ombros
Unhas são facas, podem transformar desejos em escombros
Deixa eu enfiar meus dedos no seu cu e apertar a sua bunda
Mais a história segue e mais sua buceta em meu pau afunda.

Deixa agora eu contar um detalhe ainda pouco conhecido
Portanto tenho que lhe contar com a língua em seu ouvido
Sei que neste momento estremecerás em elétricas correntes
E quando o segredo acabar tremerás em orgásticas torrentes.

Sabia que em Esparta, meninos eram soldados desde crianças 
Comiam sangue e eram fortes, educados a não ter esperanças
Parceiros a eles eram sempre do mesmo sexo, um ao outro a foder
Mas o Rei sabia que amantes em uma guerra aumentam seu poder.

Agora que sabes da tática bélica espartana, ficas de joelhos no leito
Que meu pau penetrará em seu cu, e lentamente, segurando seu peito
Eu a farei lançar gritos que entre a filosofia do prazer e da dor imensa
Será meu instrumento de dominação, e seu cu será minha recompensa.

Suas unhas em minhas costas, meus dedos em seu rabo enfiados
Porque será que nós dois somos um com o outro tão desconfiados?
De minhas costas escorre puro sangue, de seu cu puro prazer
Confie em mim, acredite nas histórias que eu venho lhe trazer.

Trago histórias de um tempo em que a morte não era de morrer
Um tempo em que a mágica era magia, sangue não de escorrer
Histórias alegres sobre um tempo em que fadas eram crianças
E as crianças eram fadas sob a forma de sonhos e esperanças.

Preciso interromper a narrativa, pois desejo aos bicos dos seus peitos
Transitar minha língua, lamber os bicos de rosas em círculos perfeitos
Subas aos céus, desça aos infernos, grite igual a deusa do paganismo
Enquanto chupo seus peitos e penso o quanto acredito em cristianismo.

Preciso agora lhe contar sobre a dor que sentia o ditador ao ser deposto
Enquanto meu pau endurecido explora sua boca e a pele do seu rosto
Ao ditador cabe a prisão, a tortura e a morte sem que ninguém o socorra
Em sua boca cabe apenas o prazer de ser preenchida de minha esporra.

Quero lhe contar sobre a história da pequena princesa de olhos negros
Estuprada pelo guardião do templo, traiu aos romanos e deu aos gregos
Mas ainda triste, a pequena não queria apenas ser uma doce princesa
Partiu então em direção á Lesbos, onde seria eleita a Rainha da Tristeza.

Mas enquanto eu conto, minha querida e doce prostituta do universo
Chupe meu pinto, que prometo que a cantarei em prosa e em verso
Enquanto falo sobre filosofias, políticas e lhe conto sobre minhas lutas
Deixe que eu goze em sua boca, que eu a elegerei a Rainha das Putas.

Ainda tenho muita história a contar, portanto não durma ainda que noite
Tenho que lhe falar sobre o chicote, dores e sobre os prazeres do açoite
Pegue daquele chicote, deixe que eu marque suas costas e suas pernas
Assim entenderás o prazer e assim saberás o que são as paixões eternas.

Pegue de sua pequena mão, segure a cabeça do meu pau, meu pinto
Suba e desça, desça e suba, acima e abaixo, é gostoso o que eu sinto
Minha mão quase inteira com exceção do polegar penetra em sua vagina
E não há filosofia que possa entender o prazer de masturbar uma menina.

Oh, doce criança! É doce o paladar de sua buceta, raro perfume o cheiro
Lindo ouvir o som de minha língua, estalando igual ao chicote do cocheiro
Esplendido sentir na língua cada cavidade, ver os grandes e pequenos lábios
E a história chega ao fim, pois o prazer emudece o maior dos grandes sábios.

Coloque agora as roupas, vista a calcinha, meu esperma irá carregar consigo
E até que urine ou até que outro lhe conte histórias eu ainda serei seu amigo
Um dia fui Rei e fui deposto, mas retomarei meu reinado e minhas oferendas
E pegue meu dinheiro, que é o preço que tenho que pagar por minhas lendas.

11/11/2006
Registro no E.D.A. da F.B.N. : 505.851 - Livro 958 - Folha 97

16/08/2012

Projeto Sangue de Barata - Aniversário


Aniversário
(Barata Cichetto)

Nascem os dias, crescem as horas
E morrem as madrugadas
Porteiros da noite matando horas
A tiros de espingardas.

Ponteiros atropelam ponteiros
Antes da hora morrem as horas
E relógios, do tempo porteiros
Matam segundos antes das horas.

17/07/2012

Programa "Momento Rocktime # 49"


Programa Rocktime, do amigo Jackson Rocktime, falando entre outras coisas, sobre meu livro "Barata: Sexo, Poesia & Rock'n'Roll". Assistam, comentem e compartilhem. O programa Rocktime vai ao ar também pela TV em Ponta Grossa e divulga sempre, alem de noticias do Rock Mundial, bandas e artistas independentes. Vale a pena acompanha o programa inteiro!!!


28/03/2012

Purple Haze e a Graça de Deus (Ou: Ela Só Queria Ser Um Anjo)

Poema de Barata Cichetto




Este vídeo foi montando usando trechos de filmes pornôs da década de 1920 e 30 e do filme Fausto (Faust - Eine Deutsche Volkssage, 1926), Direção: F.W. Murnau, baseado na peça de Goethe, onde Fausto, um velho alquimista evoca Mefistofeles e lhe pede sua juventude eterna.

Foram utilizados três programas de edição de vídeo: o Windows Movie Maker, o Vegas e o Media Subtitler para a inserção das legendas (o texto). A narração foi feita como programa de código livre Audacity.

Autor, Narração e Produção do Vídeo: Barata Cichetto (2012)
Trilha Sonora: Luiza Maria - "O Anjo"; Jimi Hendrix - "Purple Haze"; Cynthia Witthoft - "The Beelzebub's Tales To His Grandson"; "Lucifer In Red Clothes" e "Lucifer Between Us".

Poema Registrado na FBN, contido no Livro "Cohena Vive!" - 2012

25/03/2012

Cum Mortuis in Língua Mortua


Cum Mortuis in Língua Mortua
Barata Cichetto
(Com os Mortos em Língua Morta) - Titulo de uma das peças da suíte Quadros de uma Exposição de Modest Mussorgsky)

Este vídeo foi montando usando trechos de filmes pornôs da década de 1920 e 30 e de documentários sobre a Segunda Guerra Mundia. Foram usados efeitos de luz e cortinas de fumaça, além de trucagens, com o intuito de criar a atmosfera pedida o texto. Foram utilizados três programas de edição de vídeo: o Windows Movie Maker, o Vegas e o DivxLand para a inserção das legendas (o texto). A narração foi feita como programa de código livre Audacity, e como trilha sonora, trechos de músicas de Cynthia Witthoft.

Produção do Vídeo: Barata Cichetto (2012)
Trilha Sonora: Cynthia Witthoft
If Hell is Eternal Pain, then Heaven is Eternal Orgasm, Let's Fuck!; The Second World War e Brazilian Demon Possession
2012
www.abarata.com.br
Poema Registrado na FBN, contido no Livro "Cohena Vive!" - 2012



22/03/2012

À Sombra de Objetos Inexistentes


"Apenas lunáticos enxergam o lado escuro da Lua, mas quem percebe a sombra de objetos inexistentes?". Este é o principio deste poema em prosa escrito por Barata Cichetto, que fala do desespero e solidão causados pela modernidade. O título é uma "resposta" à explicação pelos membros da banda Pink Floyd ao disco "The Dark Side Of The Moon". O texto é repleto de citações "floydianas" e particularmente é dedicado a um dos maiores gênios da música contemporânea, mentor e criador do Pink Floyd, Roger "Syd" Barrett.

"Antes do começo e depois do fim... A sombra... De objetos inexistentes.". o vídeo foi montando usando trechos de filmes pornôs da década de 1920 e 30 e de outros filmes antigos, como "Viagem à Lua", além de inserções narrando o poema. Foram usados efeitos de luz e cortinas de fumaça, além de trucagens, com o intuito de criar uma atmosfera de sombra e sexualidade, como pedia o texto. Foram utilizados três programas de edição de vídeo: o Windows Movie Maker, o Vegas e o DivxLand para a inserção das legendas (o texto). A narração foi feita com o programa de código livre Audacity, e como trilha sonora, trechos de músicas da banda Pink Floyd. 

26/01/2012

(Poesia) Metástase

Metástase
Barata Cichetto
Daquilo que era Cura sobrou apenas...
Doença!
E daquilo que era Fé sobrou apenas...
Descrença!
Daquilo que era Sol sobrou apenas...
Temporal!
E daquilo que era Desejo sobrou apenas...
Imoral!
Daquilo que era Estrela sobrou apenas...
Escuridão!
E daquilo que era Carne sobrou apenas...
Podridão!
Daquilo que era Cura sobrou apenas...
Doença!
E daquilo que era Fé sobrou apenas...
Descrença!
Daquilo que era Sol sobrou apenas...
Temporal!
E daquilo que era Desejo sobrou apenas...
Imoral!
Daquilo que era Estrela sobrou apenas...
Escuridão!
E daquilo que era Carne sobrou apenas...
Podridão!

Do Livro: "O Câncer, O Leão e O Escorpião" - Editor'A Barata Artesanal.

(Poesia) Desgraçados

Desgraçados
Barata Cichetto


Há inúmeros tipos de desgraçados e é por eles que morro
Existem desgraçados que abandonam nas ruas o cachorro
Ah, mas existem piores, aqueles que recolhem e maltratam
Existem desgraçados que abandonam e outros que matam.

Há inúmeros tipos de desgraçados sobre o Planeta Terra
Existem desgraçados que primeiro declaram a sua Guerra
Ah, mas existem bem piores, aqueles que não a declaram
Existem desgraçados que morreram, outros que mataram.

Há inúmeros tipos de desgraçados e eu não sei diferir
Existem desgraçados que gostam de sentimentos ferir
Ah, mas existem outros bem piores, aqueles que fingem
Existem desgraçados sem sentimentos, outros os tingem.

Há inúmeros tipos de desgraçados sob qualquer conceito
Existem desgraçados que atiram sem pena em meu peito
Ah, mas existem ainda bem piores, que matam a míngua
Existem desgraçados que matam a bala, outros a língua.


Momento Rocktime # 24


Jackson fala de meus livros e da Opera Rock Vitória.