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22/02/2020

Gyroscópio 69 - Programa 87 - Especial "Platina" (23/02/2020)

Gyroscópio 69 - Programa 87 - Especial "Platina" (23/02/2020)
Produção e Apresentação: Barata Cichetto
Participação Especial: Michel Camporeze Teer



Gyroscópio 69, um programa especial sobre a lendária banda paulistana PLATINA, com a participação de Michel Camporeze Teer, contando a história e tocando áudios inéditos, gravados ao vivo. Um programa imperdível para todos os amantes do Rock brasileiro.

"Platina foi uma banda brasileira de hard rock formada na capital de São Paulo em 1984 por Daril Parisi (guitarra), Andria Busic (baixo e vocal), Ivan Busic (bateria) e Sergio Sêman (vocal).

Por volta de 1981 os irmãos Andria e Ivan Busic se juntaram ao guitarrista Daril Parisi com a intenção inicial de formarem uma banda country. Nesta fase Ivan era somente o vocalista, com Andria no baixo e Daril na guitarra. Como não conseguiam arrumar um baterista fixo, por sugestão de Daril, Ivan passou a estudar bateria. Em junho de 1982 gravaram a canção Campestre, com Ivan ainda nos vocais. Como eram grandes fãs de Kiss e Black Sabbath, decidiram então formar uma banda de hard rock. Batizada inicialmente de Prisma e já com Ivan na bateria e Andria assumindo os vocais principais, passaram a fazer shows como power trio tocando covers do Kiss, Rush e Metallica, entre outros.


Em janeiro de 1984 decidem alterar o nome para Platina (variação de Platinum, ideia inicial de Ivan). Nos dias 8 e 9 de abril do mesmo ano fizeram seus primeiros shows como Platina no Teatro Lira Paulistana. Foram então convidados pelo lendário produtor Luiz Calanca para gravar um álbum pelo selo Baratos Afins.

E foi durante os ensaios para a gravação do álbum que surgiu o vocalista Sergio Sêman (pronuncia-se "Sheman"). Daril conheceu Sêman em 1982 no show do Van Halen em São Paulo. Após algum tempo sem contato, Daril ficou sabendo que o mesmo havia se tornado vocalista. Sêman então foi convidado para os ensaios do primeiro álbum. Fez uma canja com a banda e impressionou tanto pela voz quanto pelo porte físico (com seus 1,91 m de altura), sendo efetivado. A banda estava completa.

Gravado no final de 1984 no estúdio Vice Versa (SP), Platina foi lançado em janeiro de 1985 em formato de LP, curiosamente em 45 rotações (lembrando que o padrão de um LP é de 33 rotações).
O álbum foi muito bem aceito tanto pela imprensa especializada quanto pelos fãs, sendo bastante executado pelas rádios especializadas em rock de São Paulo e do Brasil.

Em 1987, quando várias músicas já estavam praticamente prontas para o que seria o segundo álbum, a banda acabou se separando por diferenças quanto ao direcionamento musical. Em 2001 o álbum "Platina" foi relançado em formato CD pela Baratos Afins.

Após 26 anos, no dia 25 de maio de 2013, a banda se reuniu no Manifesto Bar (SP) para executar as músicas Fascínio e Reflexão.

Em 1988, Andria, Ivan e Sêman se juntaram ao guitarrista Renato Nunes (ex-Harppia) e formaram o Cherokee, lançando um álbum auto intitulado também pela Baratos Afins.

Em 1989, Andria e Ivan se juntaram ao guitarrista Wander Taffo (ex-Rita Lee e Rádio Taxi) para a gravação do primeiro disco solo do mesmo. No ano seguinte formaram a banda Taffo.

Em 1991, Andria e Ivan formaram a banda Dr. Sin juntamente com o guitarrista Eduardo Ardanuy (ex-Chave do Sol e Anjos da Noite), onde ficaram até março de 2016. Os irmãos Busic também atuam como produtores musicais em seu estúdio Busic Produções.

Daril Parisi montou um estúdio e se tornou produtor musical, grava jingles e lançou métodos para guitarra. Também mantêm, juntamente com seu filho Jota Parisi, a Parisi Escola de Guitarra.

Sergio Sêman se dedicou ao fisiculturismo e atua como personal trainer em sua academia de musculação. Em 2012 gravou um cover da canção "One Of These Days" (Whitesnake) com Andria Busic (baixo, guitarra, violão e backing vocal), Ivan Busic (bateria e backing vocal) e Marcelo Souss (teclado).

Discografia: 
Platina (1985)

A Banda:
Daril Parisi - Guitarra
Andria Busic - Baixo, Vocais em Sorte e Stress
Ivan Busic - Bateria
Sergio Sêman - Vocais.
Músicos Convidados:
Marcelo Souss - Teclado em Fascínio,
Edson Rahal - Teclado em Sorte."

(Wikipedia)



Playlist do Programa

Platina - 01 - Instrumetal
Platina - 03 - Prisma
Platina - 02 - Reflexão
Platina - 06 - Fascínio
Platina - 05 - Stress
Platina - 04 - Sorte
Platina - Sorte (Ao Vivo)
Platina - Guilty of Love (Whitesnake)
Platina - Here I go Again (Whitesnake)
Platina - Fascínio (25/05/2013)
Platina - Reflexão (25/05/2013)
One of These Days - Sergio to Denise With Love
Cherokee - Beck Rock
Dr. Sin - Zero
A Chave do Sol - Sun City (1987)
Anjos da Noite - Como as Ondas

Sepultura e Zé do Caixão - Prenúncio


Barata Cichetto - Rubens Giogia - Michel Teer


Barata Cichetto - Rolando Castello Junior - Michel Teer


16/02/2020

Beba-me, Bebo-te!

Beba-me, Bebo-te!





Beba-me, Bebo-te! (1)
Barata Cichetto

Quero cair de bêbado dos líquidos que escorrem da sua vagina
Lamber a boca da cadela, beijar a bunda e o que nem imagina.

De todas as bebidas que me embriagam, cegam e entorpecem
São seus sucos, líquidos mágicos, melados que enlouquecem.

Regozija minha alma com gozos líquidos e abundantes, Viciada
É gostoso seu gozo, líquidos beijos de minha puta embriagada.

Litros de melado escorrendo por suas pernas, a cama inunda
E eu acordando bêbado e lambendo o melado da sua bunda.

Quero beber-te, chupar-te, lamber-te, sorver com fluidez
Deixar que o meu vicio em seus líquidos se torne sordidez.

Morrer é bom, engasgado em sua vagina lambuzada de mim
Beber-me, beber-te, fartar-me dos gozos etéreos do meu fim.

26/11/2009

 
Beba-me! Bebo-te (2)
(Ou: Gosmas Femininas)
Barata Cichetto

Quero estar bêbado e lambuzado de gosmas femininas
Sedosos sucos deliciosos, gosmas cristalinas de vaginas.

Melado de desejo, saliva de beijos, suores escorregadios
E molhamos o lençol da cama como um casal de vadios.

Dos teus furos, buracos e cavidades saem líquidos preciosos
Embriagando minha alma de desejos imundos mas deliciosos.

Deixe jorrar das tuas crateras as lavas do teu vulcânico tesão
Seu gozo maravilhoso e safado faz de mim escravo e cortesão.

Jorras no meu rosto todos os teus líquidos quentes e amorosos
Urina, saliva e suor, embebeda-me com seus melados licorosos.

Bebas também de minhas gosmas, embriagas-te de mim também
Nossas hóstias liquidas, agora e na hora da nossa morte, amém!

28/11/2009

 
Beba-me! Bebo-te (3)
(Ou: A Vagina de Vênus)
Barata Cichetto

Vênus, minha deusa viciada, montes de platina
Quero chupar seus montes e lamber sua vagina.

Deusa perdida no espaço, bêbada de prazer, a vulva
Néctar do tesão, deusa embrigada, buceta sabor uva.

Chupas-me, beba-me, sorve-me como a um deus
Sou seu demônio e o seu anjo, paraíso dos ateus.

Vênus com bunda de anjo, vulva de demônia vadia
Bebas de mim, que sou a coragem junto a covardia.

Perca o fôlego chupando, bebas minha gosma de prazer
Que estou afogado nas águas que seu tesão veio trazer.

Em líquidos cristalinos, minha Vênus deliciosa agora goza
Escorre minha alma em prazer líquido de mote e de glosa!

28/11/2009

©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

12/02/2020

A Justiça do Poeta

A Justiça do Poeta
Barata Cichetto



Jamais abuse da sorte, meu caríssimo amigo,
Porque embora a infeliz nunca esteja comigo,
Sempre deixo de ser poeta enquanto homem,
E estou sempre acordado porquanto dormem.

E jamais abuse da minha bondade, companheiro,
Porque embora não tenha um preço em dinheiro,
Nunca me esqueço a punhalada de uma traição,
E sempre cobro a conta enquanto pedem perdão.

21/11/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

09/02/2020

Anjo Inseguro

Anjo Inseguro
Barata Cichetto

Imagem: Internet (Sem Referência ao Autor)


Entrou um anjo pela minha janela, e eu lhe disse: "Vai se foder!"
E ele, vadio e quase gritando me disse: "Sou anjo e tenho poder."
Então eu lhe perguntei: "Onde estão suas asas, criatura depenada?"
E o anjo quase gritou que não era um pássaro, nem alma penada,
E que se não fosse anjo, qual seria então sua real profissão?
Pois nem ele mesmo tinha idéia qual seria sua nobre missão.

Sim, era um anjo, decerto, mas nem ele sabia ao certo,
O lugar de onde vinha, e se era longe ou se era perto.
A noite mal dormira, e ele me pediu uma cerveja gelada,
E depois quis saber onde era o lugar de mulher pelada.
Eu disse: "Vai se ferrar, anjo sacana, teu lugar é no Inferno",
E o maldito ainda berrou que no Paraíso nada há de eterno.

Ainda bebendo cerveja o anjo inseguro olhou ao céu escuro,
E perguntou como voava o avião mesmo sendo tão impuro.
Então se virou, foi até a janela e saiu voando sem asas,
E eu fiquei olhando quando despencou sobre as casas.
O anjo morreu, e a notícia saiu até no telejornal da televisão,
Era uma fada, diziam, mas eu sabia que era o anjo da ilusão.

17/12/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

01/02/2020

Solemnias Verbas

Solemnias Verbas
Barata Cichetto

Arte Alicia Rihko


Penso ao pé da letra, em pé, na porta do Paraíso. Solemnias verbas, querido Antero. Não quero entrar, mas um anjo torto me convida para um vinho e uma maconha, e eu o sigo até a porta da saída. Ficamos bêbados e rolamos no colchão da Aurora. Aquele anjo tem asas finas que cheiram alecrim, e ai de mim, é um anjo sacana, de pernas finas e peitinhos minúsculos. Eu beijo seus seios, e na calada da noite calada fala que ama. Sua vagina é quente e espera por mim. Penso em latim "naturale eius debent" e digo em português: vagina. Penso ao pé da letra: "litterali". Penso em pé, dentro da letra "V" que forma as pernas abertas daquele anjo pornográfico. Sua literalidade molhada com o suor de desejo. Há um anjo de saída do paraíso, e nós fumamos e bebemos vinho barato numa cama de hotel na beira do Ribeirão.  O anjo é Sol. Sol é anjo. Sol angel. Sou Lua, luz, Luiz. Apenas aprendiz de anjo, mestre de demônios. Somos feiticeiros enfeitiçados. Bruxos esdrúxulos. Santos que não. Meu anjo torto me chama de seu, eu a chamo de sua. E nós dois, exaustos nos deixamos ser nossos, por momentos preciosos quanto preciosas são as palavras que dizemos, mesmo quando indecorosas. Somos é boa palavra. Nós também. Mas a palavra revolucionária é Eu. De meu Eu ao seu Eu, do seu Eu ao meu Eu. E se sou Seu, por premissa e com permissão, permito gozar na porta do Céu, urinar no Paraíso e ejacular na boca do Inferno. Sou Virgílio sem Caronte, mirando o Aqueronte. Às portas do Inferno de Dante há um elefante. Elegante e efervescente. Um elefante indecente, tão inocente quanto senciente. E o elefante toca o sino, Hell Bell, e eu lembro que é hora de partir. Sem ir a nenhum lugar. Quem sabe ao mar. Pegar sereias pelo rabo. Sou Lúcifer em tarde cinza, ou apenas um idoso ranzinza, que teima em pensar? Penso ao pé da letra, literalmente propenso a pensar, que se não há mais pensamento, penso eu, não há o que chorar. Choro de pensar nisso. Não oro, que não sei orar. Penso ao pé da letra. Em pé, à frente daquele anjo que chupa meu pau, solene. Solan. Soland. Sol. Angel. Um anjo de Sol. Sol Anjo. Angel Sun. So long, so longer. Penso ao pé da letra, aos pés de uma letra qualquer, com jeito de mulher. Uma letra que quer ser ponto. Final. Ou de exclamação, mas é um ponto de interrogação. Penso, ao pé da letra, que já não existem letras em que pensar. Esgotei o abecedário, de Ângela a Zulmira, todas as letras, todas as tetas, todas as bucetas. E que letra ainda não? Lembro do "S" e penso que não. O "S" é uma serpente se contorcendo. E penso se, ao pé da letra, o "S" sabe que é serpente ou somente sedução? Se o "S" sabe que sabe, com "S", ou se somente sacode a cauda e subjuga o sofredor. Ah, a letra "S", é de safada, sem-vergonha, mas também de solene e de satisfação.  Serpente não, ser gente. E a letra que penso agora, de pé,  enquanto ela se dobra em forma de "L" curvada com as mãos na cama é a letra de uma música que esqueci a melodia, mas conheço o arranjo e o tom. "Vicious"... E ela me bate a toda hora. E está fazendo isso agora. Ela é viciada. E eu viciado nas letras do seu nome. Ela tem nome de escritora, de poeta, e o meu ela apenas soletra, como quem bebe vinho e fuma maconha. E sonha com um príncipe barbudo que faça tudo. Sobretudo sobreviver. Viciada nunca saciada, uma tarada. Ah, letras, letras, letras... Quero soletrar ao pé da letra, no pé do teu ouvido, palavras solenes sem explicação. Solemnias verbas sem condição. Ah, minhas palavras, que tanto te causam tesão! Quero declamar meu abecedário de besteiras, meu dicionário de sacanagem no seu ouvido. De "A" a "Z", uso todas as letras para pensar. E penso. Ao pé da letra. Aos pés do anjo. Solemnias verbas. Solenes palavras ditas dentro da tua boca. Palavras lambidas, palavras engolidas. E ejaculadas na tua língua, meu anjo, de pernas finas, canelas esfoladas e peitos pequenos, deitada na cama da Aurora, e eu agora sei apenas que penso ao pé da letra, que solenes são as farpas da sua língua, enquanto eu, poeta pequeno, na minha fala fálica, apenas falo, sem jeito, que quero apenas teu leito, e em nada mais, com efeito e por direito, pensar. 

11/12/2019
©Direitos Autorais Reservados - Luiz Carlos Cichetto