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22/05/2012

Led Zeppelin (Posfácio do Livro Organizado Por Amyr Cantusio Jr.)



Quando eu, no início dos anos 1970, um pré adolescente recém chegado ao mundo do Rock, ouvi falar em Led Zeppelin imaginei algo parecido a Beatles, Stones... Mas um dia folheando uma revista de musica, me deparei com uma foto da banda e aquilo foi o suficiente para que eu procurasse escutar aquela banda.

Led Zeppelin II era o disco, "Whole Lotta Love" a musica. O impacto, o soco na cara. O som e a fúria daquele disco rolou na minha vitrola semanas a fio, até encher a sala de estalidos de um vinil lixado. Aquilo era diferente de tudo aquilo que tinha escutado até então. Uma musicalidade impar na guitarra de Page, uma voz aguda e ao mesmo tempo áspera de Plant, no baixo, de John Paul Jones e na bateria... Ah, a bateria, de John Bonhan... Tambores do Céu e do Inferno. 

E logo Led Zeppelin passou a representar, dentre tantos deuses do panteista universo do Rock, um deus especial, gigante, forte, místico e poderoso. Led passou a ser a referencia a tudo. E por intermédio da busca das interpretações de sua música, encontrei a história do Rock, flertei com o esoterismo, saltando as montanhas nebulosas e subindo escadas para o Céu.

Os temas eram escutados e re-escutados por semanas a fio. Cada disco era tocado até riscar. Muitos deles comprei duas ou três vezes porque acabavam lixando de tanto escutar. O quarto disco da banda, que tem na parte interna a imagem do eremita foi comprado três vezes, porque uma das cópias se transformou em poster. E assim foi com todos os discos do Led até o lançamento de "The Songs Remains The Same" que traria uma versão, a mais genial e definitiva interpretação de uma música, "Dazed and Confused". 23 minutos de duração no vinil e um clima que me levava das alturas ás profundezas de mim mesmo com a mesma rapidez das mais poderosas drogas. Com o passar dos anos, acabei transformando "Dazed and Confused" na trilha sonora da minha vida e do meu funeral, conforme passei a comentar com amigos.

Até no fim da banda, o Led Zeppelin se comportou da forma correta: um disco fraco denotando o cansaço da banda. A morte de Bonhan logo após.. E o necessário fim. Depois disso, apesar de algumas reuniões "furtivas", a banda se negou a retornar apenas por jogada comercial. E bem que poderiam, pois embora sem chegar às pontas das baquetas de seu genial pai, Jason Bonhan é um bom baterista e poderia ter assumido o papel que fora de John Henry.

E no tempo em que os Deuses do Rock andaram sobre a Terra, deixaram não apenas o Rock, não apenas a Música, deixaram entre nós seu mais dileto filho, o Led Zeppelin.

...
Led Zeppelin
Coletânea de textos sobre Led Zeppelin.
Apresentação e Organização: Amyr Cantusio Jr.
Posfacio: Barata Cichetto
2012 - Editor'A Barata Artesanal - 76 páginas
Pedidos: lunardraco@gmail.com

Abismo de Luz
(No Quarter)
Amyr Cantusio Jr.
Led Zeppelin Tribute
Letra: Amyr Cantusio Jr.
Música Led Zeppelin

Feche as Portas e veja a Luz
Que está além do mar
Rios que correm pela Cruz
Noites frias de Luar
Sonhe agora no Além
Ventos frios que se vão
Feche as portas e veja o Sol
Brilhar, Brilhar, Brilhar
Em Você, Em Você....

Amyr Cantusio Jr. - Vocais, Letra, Teclados, Bateria e Arranjos
Marcelo Diniz: Técnico Som
"Dedico esta versão em português da famosa música No Quarter, feita no dia de nascimento do místico Aleister Crowley pela banda inglesa Led Zeppelin, ao grande arranjador tecladista e baixista John Paul Jones." - Amyr Cantusio Jr.

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