A censura nunca acaba para aqueles que já passaram por isso. É uma marca no imaginário que afeta a pessoa que a sofreu, para sempre. — Nadine Gordimer
Ainda tratando de livros e Censura,
tentemos entender porque os livros, assim definindo-se primordialmente a
literatura impressa e encadernada, vendida em livrarias, bancas de jornais e
posteriormente pela Internet, até a atualidade quando o chamado “livro digital”
aos poucos toma o lugar do papel e da tinta.
A literatura, devido à sua
acessibilidade, impacto intelectual e longa história, tem sido a mídia mais
censurada ao longo dos tempos. Desde listas de livros proibidos até a
destruição física de obras, a censura literária reflete o medo das autoridades
em relação ao poder das palavras. No entanto, a persistência da literatura e
sua capacidade de inspirar e desafiar continua a ser uma força vital na luta
pela liberdade de expressão e pelo pensamento crítico.
A censura é uma prática que remonta
a tempos antigos, sendo utilizada como uma ferramenta de controle social,
político e religioso. Entre as várias formas de expressão artística, a
literatura destaca-se como a mídia mais censurada ao longo dos tempos. Esta
tendência pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a acessibilidade dos
livros, a profundidade do impacto intelectual e a longa história da escrita.
Livros são facilmente distribuídos e
podem alcançar uma vasta audiência. Desde a invenção da imprensa por Johannes
Gutenberg no século XV, a produção e distribuição de livros tornaram-se mais
rápidas e baratas, ampliando o acesso à informação. Essa acessibilidade
aumentou a necessidade de controle por parte de autoridades que buscavam evitar
a disseminação de ideias que pudessem ameaçar suas políticas ou crenças.