O CONTEÚDO DESTE BLOG É ESPELHADO DO BLOG BARATA CICHETTO. O CONTEÚDO FOI RESTAURADO EM 01/09/2019, SENDO PERDIDAS TODAS AS VISUALIZAÇÕES DESDE 2011.
Plágio é Crime: Todos os Textos Publicados, Exceto Quando Indicados, São de Autoria de Luiz Carlos Cichetto, e Têm Direitos Autorais Registrados no E.D.A. (Escritório de Direitos Autorais) - Reprodução Proibida!


Mostrando postagens com marcador Centopéia Humana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Centopéia Humana. Mostrar todas as postagens

02/02/2019

Centopéias Humanas (Uma Analogia Política)

Centopéias Humanas
(Uma Analogia Política)
Barata Cichetto




1 -

Um dia falaram de mim que era maldito
E a uma tal hora decretaram-me proscrito
Mas como ser, se não chego aos pés sujos
Do cego glaucomatoso ou dos ditos cujos?

E uma semana antes chamaram-me bosta
Mas a merda é a suculência do que gosta,
E eu que nem aprecio a tal da imundice
Sou obrigado a gostar dessa esquisitice?

Enfiam as caras nos rabos dos parceiros
Feito centopeias humanas sem roteiros
E eu que prefiro enfiar-me numa buceta
Acabo morrendo tísico de tanta punheta?

E na minha boca quero um cu perfumado
Que não sou um maldito poeta deformado
Mas quem diria que eu, na atual cegueira
Possa comer mais merda que a tua sujeira?

2 -
Grudam bocas a cus e cagam em bocas imundas
Defecando em outras bocas grudadas às bundas
Comem o que outros defecam e cagam dejetos
E assim continuam não humanos, mas abjetos.

Monstros criados em laboratórios da maldade
Um cientista obcecado pelo poder da vontade
E seguem pela Terra espalhando a sua merda
Transformando o humano em centopéia lerda.

Cagam regras e idéias nas bocas abertas
Que devoram bostas como coisas certas
Ao gosto do estrume se acostuma o paladar
E fazem tudo aquilo que o mestre mandar.

A cabeça da centopéia não come excremento
Porta de entrada para um podre experimento
E a ultima parte atira os seus dejetos nas caras
Daqueles que não compartilham de suas taras.

15/01/2018