O CONTEÚDO DESTE BLOG É ESPELHADO DO BLOG BARATA CICHETTO. O CONTEÚDO FOI RESTAURADO EM 01/09/2019, SENDO PERDIDAS TODAS AS VISUALIZAÇÕES DESDE 2011.
Plágio é Crime: Todos os Textos Publicados, Exceto Quando Indicados, São de Autoria de Luiz Carlos Cichetto, e Têm Direitos Autorais Registrados no E.D.A. (Escritório de Direitos Autorais) - Reprodução Proibida!


Mostrando postagens com marcador Toda Poesia Que Eu Pude Carregar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Toda Poesia Que Eu Pude Carregar. Mostrar todas as postagens

27/04/2020

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar - O Testamento

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar - O Testamento



Neste amo de 2020, posso considerar que completei minha existência como poeta, quiçá como escritor. Comecei a escrever por volta de 1972 ou 73, e em 1981 publiquei meu primeiro livro de poesia em mimeógrafo. Depois de ter toda minha obra se transformar em papel picado e 1982, por conta de uma pessoa enciumada e passar 15 anos praticamente sem escrever nada a não ser dedicados poemas amorosos que nunca foram lidos, completo agora sem nenhuma pompa nem honra meu ofício.

Desde o princípio, a sabotagem e o dar de ombros por parte de pessoas a quem busquei o mínimo de apoio se fizeram presentes, e me deixaram sempre do lado de fora da porta. Como exemplo cito os donos da chamada Geração Mimeógrafo, que desde meados dos anos 1970 ignoraram minhas cartas contendo poemas, e se recusaram a publicar. Muitos deles estão por aí, enfeitando feiras literárias com suas camisetas de cheguevara, suas bolsasdelona e seus veganismoscarnívoros.

E agora, no meio dessa pandemia fabricada, um experimento social que vem tendo os resultados previstos graças ao instinto grotesco e vaidoso da maioria da humanidade, reúno e organizo em volumes minha obra poética com intenção de colocar numa plataforma de publicação, não com o intuito de amealhar qualquer ganho, mas apenas para ter o prazer pessoal em ver tudo ali, pronto para a impressão. O título genérico desse trabalho é "Toda Poesia Que Eu Pude Carregar", e será composto de quatro tomos, sendo que os três primeiros de poesia rimada e escrita em versos mais ou menos metrificados e o último com minha poesia em crônica - ou crônica poética.

Serão mais de 2.000 páginas, com textos resgatados desde 1978 até 2020, e considero essa publicação como uma espécie de Testamento, sem considerar como legítimo nenhum herdeiro a ele, já que os que podem ser considerados "herdeiros legais", não tem qualquer direito a ele, pois que me abandonaram há muito, e nunca contribuíram ou participaram nem com a migalha de sua leitura para que eu chegasse aonde cheguei. Tudo foi fruto do meu próprio sangue&suor&lágrimas, e nem um reles e mísero centavo, caso tenham um mínimo de caráter, lhes pode ser lucro.

Encerro assim, já que não existe mais tempo para a poesia. No mundo que sobrar, e que foi cuidadosamente planejado pelos seus donos, não existirá um só ser ou lugar onde caberá a poesia. Ficam, portanto, nesses calhamaços, o registro da minha existência.  

Grato a todos e todas.

Luiz Carlos Giraçol Cichetto, aka Barata, Outono 2020.

28/07/2019

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar 1978-2015

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar 1978-2015
Barata Cichetto
37 Anos de Poesia em Um Único Arquivo Digital Grátis

"Toda Poesia Que Eu Pude Carregar", reúne todos os poemas escritos por Barata Cichetto, seja com esse nome literário, ou como "Carlos Cichetto" como constava na capa do meu primeiro livro, mimeografado, lançado em 1981, chamado "Arquiloco (lê-se aquíloco. Nome de um poeta-soldado grego da antiguidade). Com exceção desse, e de "Cohena Vive!", lançado pela Multifoco do RJ, todos os outros 13 foram editados e artesanalmente e lançados pelo projeto próprio chamado "Editor'A Barata Artesanal". 
São quase mil poemas e mais de mil páginas, onde o sexo, poesia e o Rock são tratados de forma filosófica, num profundo mergulho aos subterrâneos da mente humana.
Escatológico, verborrágico, tenso e muitas vezes cruel, a poesia de Barata nunca alcançou grande número de leitores, e entre os motivos, como afirmam alguns, por colocar o leitor de frente a um espelho; ou mais que isso, já que no espelho a imagem é invertida, mas na poesia honesta, cristalina e profundamente pornográfica de Barata Cichetto, não é o reflexo, mas a verdadeira face tanto do autor quanto do leitor. E enxergar a nós mesmos, como meras criaturas moralmente deformadas, com segredos e medos, expostos como sangue e vísceras, é realmente um tanto assustador.
A presente coletânea foi editada com exclusividade para o projeto Internet Archive, e todo seu conteúdo foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional. A publicação, desde que mantida autoria, é livre, de acordo com os critérios da Creative Commons, mas vedado qualquer uso de forma comercial, sem a participação do autor.
Com este, são dezessete (17) livros de a minha autoria e edição que coloco à disposição gratuitamente.

28/07/2019