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23/07/2012

Energia Poética


Energia Poética
Luiz Carlos Barata Cichetto

Em matéria de Poesia, ou mesmo de Arte de uma forma geral, não tenho nenhuma presunção, mas também nenhuma dúvida a respeito, de que a sensibilidade maior não está na antena, mas sim no receptor.

É sim, a Poesia, uma forma de energia, pairando no ar, fruto de todas as energias poéticas transformadas por outros durante a existência da humanidade.

Acumulada ao longo dos tempos, a Energia Poética é captada por uma antena chamada Poeta e retransmitida. E a sensibilidade dele acaba aí. A partir desse momento, cumpre a obrigação a essa antena de pegar essa energia, transformar em algo amalgamado com suas próprias experiências e sentimentos, transforma-la em uma forma de linguagem e retransmiti-la. 

E apenas a partir disso que começa realmente a poesia a acontecer, pois quando o leitor, ouvinte, observador a recebe, e nela coloca o componente essencial, seu sentimento, é que ela se completa. Sem esse componente, o sentimento do receptor, não existe a Poesia, ou ela é perdida entre as energias outras que pairam sobre a cabeça e ao redor dos seres humanos, tornando-se totalmente sem sentido. Sem sentido, em ambos os sentidos da palavra sentido.

E então cabe ao receptor transformar toda essa energia poética formada pela mistura de todas as outras que lhe chegaram e juntar a todas aquelas contidas em seus próprios sentimentos e a devolvê-la, agora com a função de antena retransmissora, ao ar.

E tal energia será novamente captada e transformada em poesia por outra Antena-Poeta que a transformará... Assim é o ciclo eterno da Poesia, em que o receptor é o elo fundamental e de sua sensibilidade depende a existência e a continuidade da Poesia, e da própria Energia Poética da qual é formada a alma humana...

É a poesia pura energia... Energia Poética. A mesma energia da qual é formada a alma do ser humano. Não há nada de esotérico ou divino na poesia, não há nada que possa ser chamado de estranho ou mediúnico. A Poesia é energia... Pura!


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