Detesto Bêbados e Poetas
Barata Cichetto
E poetas que rabiscam poemas em papel e limpam as lentes
A bunda com o dedo, sujando de bosta paredes do banheiro
Depois vomitam na calçada e bolinam putas ser dar dinheiro.
Detesto bares cheios de bebados porcos e indecentes
E dos poetas que acreditam no silencio dos inocentes
Nojentos bêbados e poetas que sonham com a morte
E acreditam que ressaca lhes trará uma melhor sorte.
Detesto aos poetas e bêbados que não sabem ser decentes
Bebidas não fazem poetas e venenos não fazem serpentes
A morte não ama bêbados nem poetas, odeia hipocrisia
Justa é ela, quanto a bebida, as madrugadas e a poesia.
Detesto tolos poetas, bêbados com suas caras de doentes
Todos rindo e brigando, sem pensar em tratar dos dentes
Quantas poesias cabem dentro da garrafa de cachaça?
Tantas quantas cabem dentro de sua própria desgraça?
08/01/2013
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