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19/03/2013

Até a Morte


Até a Morte
Barata Cichetto

Duas da manhã, chega ao meio a madrugada tensa
Em minha mente, outra poesia se forma, intensa
A minha frente uma imagem explode de tão imensa
E feito creme de leite escorre pelos dedos, densa.

Rubores noturnos, meus olhos presos quase cegos
Ardem como perfurados por um milhão de pregos
A imagem não desaparece, pavor diante de mim
E vejo uma aparição da morte mostrando meu fim.

De susto salto da cadeira e feito um morcego a expulso
Pois ainda não chegou a hora, não tomaram meu pulso
Então deixe que eu amanheça, mesmo que seja à tarde
E ainda que doa meu peito, a existência ainda me arde.

Mas ela como que gargalha zombando de meu pedido
Arrota, pede desculpas e depois solta um peido fedido
Dizendo não ser ela quem me assombra agora a noite
E que sou eu a me torturar usando meu próprio açoite.

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