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12/03/2013

Introdutório Sobre a Mentira, a Traição e o Roubo


Introdutório Sobre a Mentira, a Traição e o Roubo
ßä®ä†ä Cichetto

Há tempos quero falar sobre a dolorosa traição
Mas seria um poema tolo, cheio de contradição
E então decidi falar sobre a mentira, irmã gêmea
Embora mentira, verbo irregular, não seja fêmea
E da forma que "verbo" no masculino não é macho
Mas na flexão de gênero ambos mentem, eu acho.

Há quem estranhe afirmar que são elas idênticas
Ao que afirmo simplesmente que são epidêmicas
Tanto uma quanto outra de roubar são sinônimos
Pois o mentiroso trai, o traidor mente e antônimos
E ambos roubam a confiança dos olhos do furtado
Sendo, portanto umas e outras, obras de apartado.

O traidor e o mentiroso tem todos a mesma forma
Retirando do outro o que lhe foi dado por norma
Confiança roubada, esperança usurpada é roubo
Tratado pelo criminoso com galanteria e arroubo
E tratam de tal crime de acordo com a genética
Achando que tudo é questão de gosto e estética.

E quero terminar com a mesma dor do introdutório
Sabendo que cometi um poema tolo e contraditório
Mas tolice é pensar que trair não é o roubar e mentir
Pois apenas o roubado tem pedaços faltando a sentir
E engana-se ao pensar que sou o mentiroso fingidor
Pois conheço a mentira e ela quem causa minha dor.


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