Cohena Está Morto!
Barata Cichetto
E agora, ao completar cinquenta e cinco de idade
Sinto faltar o ar que mantém a minha serenidade
Enlouqueço dia após dia, nada a me separar da dor
Pois então que morra a loucura, morte ao imperador.
Alucinado, tenho medo do escuro, de altura e de mim
Espelhos causam asco e tenho medo do inicio e do fim
Não reconheço o meu reflexo e nem minha perenidade
Padeço ante o silêncio da noite e pereço na eternidade.
E Junho é gelado, pois bebamos a saúde do adversário
No mês em que minha morte completa outro aniversário
A morte é um estado de nada e o nada é o estado do ser
E portanto nada espero da morte, nada espero de nascer.
E não há em mim apenas um átomo que não seja rima
E nenhuma célula cancerígena que a ela não reprima
Mas não há neste dia nada a ser anotado em meu diário
Apenas o dia após outro, folha arrancada do calendário.
25/06/2013
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