Produção e Apresentação: Barata Cichetto
Segundas, das 21 as 23 horas pela Stay Rock Brasil
Reapresentação, terças, das 16 as 18.
Programa Nº. 21 - 01/07/2013
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(National Kid)
- Abertura:- Duduca & Dalvan - Massa Falida (Domiciano/Dalvan) (1985)
Bloco 1 - (PI² ou Politicamente Incorreto ao Quadrado - 4)
- Spirit - Dark-Eyed Woman
- The Electric Prunes - Get Me To The World On Time
- The Byrds - 5D (Fifth Dimension)
- Love - Your Mind And We Belong Together
Poesia: "Barata Cichetto - Pontificação"
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Bloco 2 - Especial La Renga
- La Renga - Arte Infernal
- La Renga - Bien Alto
- La Renga - Dementes En El Espacio
- La Renga - La Furia de la Bestia Rock
Poesia: "Barata Cichetto - Dor"
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Bloco 3 -
- Atomic Rooster - Black Snake- The Clash - Revolution Rock
- T-Rex - Children of the Revolution
- Manfred Mann's Earth Band - Spirits in the Night
Poesia: "Barata Cichetto - Convergências"
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Bloco 4 - Uma Ilha / Um Disco (Final)
- Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon- 01 - Speak To Me , Breathe
- 02 - On The Run
- 03 - Time
- 04 - The Great Gig In The Sky
- 05 - Money
- 06 - Us And Them
- 07 - Any Colour You Like
- 08 - Brain Damage
- 09 - Eclipse
Poesia: "Sangue de Barata - Sinestesia"
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Enceramento:
- Pink Floyd - Interstellar Overdrive-------------------------------------------
Massa Falida
(Domiciano/Dalvan)
Duduca & Dalvan
(1985)
Eu confesso já estou cansado
de ser enganado
com tanto cinismo
Não sou parte integrante do crime
e o próprio regime
nos leva ao abismo.
Se alcançamos as margens do incerto
foram as decretos da incompetência
Falam tanto sem nada de novo
e levam o povo
a grande falência!
Não aborte os seus ideais
No ventre da covardia
Vá a luta empunhando a verdade
Que a liberdade não é utopia!
Os camuflados e samaritanos
nos estão levando a fatalidade,
Ignorando o holocausto da fome,
tirando do homem
a prioridade.
O operário do lucro expoente
e a parte excedente
não lhe é revertida,
Se aderirmos os jogos políticos
seremos síndicos da Massa falida!
Não aborte os seus ideais...
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ResponderExcluirHá no Barata Livre um diferenciador em relação aos zilhões de programas de rock transmitidos pelas webradios do Brasil e do mundo: a abertura, ora irreverente, ora anárquica – nada a ver com a idelogia – que já deixa evidente que o programa não é mais um igual entre os iguais; tem marca e identidade própria. É a cara do apresentador e a (penso eu) dos ouvintes. Sem obedecer a um padrão pré-fabricado – ou a uma estética modernosa, sei lá – o Barata Livre dá seu recado, seja através das músicas, da poesia ou dos comentários soltos. É independente sem precisar ser “indie”.
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Poderá National Kid livrar nosso país dos jogos políticos que nos tornarão síndicos da massa falida? Veremos em 2014. Ou nunca mais.
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Aliás, aproveitando e reformando aquele velho clichê: as multidões que marcham exigindo tudo a que têm direito, é a mesma que vota naqueles que usurpam seus direitos. Tem pão fresquinho no circo sem lona.
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Psicodelia & lisergia imersas em músicas de primeira. Grandes bandas essas. Principalmente a Spirit, subestimada até quando?
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Boa banda, a La Renga. E, como sempre, vivemos de costas paras os nossos vizinhos. Eu inclusive. Nesse particular somos inconscientemente injustos. Um dia melhoraremos.
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Todo o tempo de que dispomos nunca é o bastante para curtir as bandas que gostaríamos de conhecer mais a fundo. O Atomic Rooster e o Manfred Mann estão na minha fila. T. Rex é uma das minhas favoritas. E o The Clash, meio que tardiamente, estou curtindo muito ultimamente.
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Eu não imagino como seria a ilha para onde eu levaria o The Dark Side Of The Moon, mas teria que haver silêncio o suficiente para que cada nuance sonora não se perdesse. De qualquer modo eu não dispensaria os meus fones de ouvido, daqueles grandes. Com eles nada se perde.
A bem da verdade, esse certame já era um jogo de cartas marcadas, embora não propositalmente. Dos muitos ótimos e excelentes álbuns postos na disputa, o grande clássico do Pink Floyd levou a melhor, justamente por ser algo que suplantou até mesmo a reputação da banda. Existem álbuns que se equivalem a ele, mas nenhum o supera. Estão aí listas e mais listas. Na maioria delas, o disco do prisma está sempre em destaque, ainda que não ostente o primeiro lugar. Imagino The Dark Side... como uma obra de arte que despreza o rótulo de “disco de rock”. Ele basta a si mesmo. É autossuficiente, autossustentável (foda-se a conotação ecológicamente correta), enfim, ele ficou mais gigante que o gigantismo da banda que o produziu. Toda vez que ouço esse álbum é como se fosse a primeira. Não tem jeito, eu amo esse disco.
Grande abraço, Barata.