(Ordem da Convergência Universal)
(De Uma Conversa Com Nua Estrela)
Barata Cichetto
Tenho a sorte de não ter sorte, pois se a tivesse por sina
Pouco sobraria de meu desejo insano, da fúria assassina.
Ah, a sorte, simplista e inocente, pura e inconsequente
Vaticina que é dor, uma dor que a gente nunca sente.
E se por sorte entendemos o que é convergência pura
Realidade que converge de fatos de realidade segura.
Ah, sim, por sorte não sou um sujeito que comigo a tenha
E apenas por um golpe de sorte, espero que nunca venha.
A sorte é a rima da morte, por decreto do incerto
E preconizo que elas nunca me estejam por perto.
Mas, enfim, por sorte ainda tenho o dom ou a ironia
Vingança que seja, mas que ainda chamo de poesia.
10/10/2014
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