Em meados da década de sessenta, passava um seriado na televisão, ainda em preto e branco, chamado "Patty Duke Show". Era uma "sitcom" bem idiota, e eu detestava. Mas um belo dia, por algum motivo - provavelmente pelo fato de que as opções eram apenas sete canais - acabei assistindo. E por algum motivo aquele episódio nunca saiu da minha cabeça. E sempre em época de eleição lembro-me dele.
Nesse tal episódio, a Patty Duke, que tinha como melhor amiga uma prima, disputavam uma eleição escolar. As duas se empenhavam demais para ganhar a eleição, fazendo discursos cada vez mais ferozes com a intenção de vencer. Eram discursos enormes. Mas havia uma terceira candidata na sala, uma garota tímida, quase um estereótipo de nerd, que sempre em seu momento de discursar apenas se levantava e com uma voz quase inaudível dizia apenas: "Vote em mim!", E tornava a se sentar.
No calor da eleição, as duas primas, que além de tudo eram as melhores amigas, acabaram rompendo a amizade, a ponto de, mesmo morando na mesma casa e comendo na mesma mesa, não se olharem ou trocarem uma palavra. As duas tinham certeza da vitória e nem davam conta da existência da terceira. Nos intervalos de aulas, os amigos de uma ou outra também se engalfinhavam. Entretanto, quando chega o dia da eleição, o resultado que surpreende as duas é que a tal nerd venceu as eleições, com boa margem de votos.
Sabem que lição tiramos disso? Que democracia é sempre surpreendente. No bom e no mau sentido.
Nesse tal episódio, a Patty Duke, que tinha como melhor amiga uma prima, disputavam uma eleição escolar. As duas se empenhavam demais para ganhar a eleição, fazendo discursos cada vez mais ferozes com a intenção de vencer. Eram discursos enormes. Mas havia uma terceira candidata na sala, uma garota tímida, quase um estereótipo de nerd, que sempre em seu momento de discursar apenas se levantava e com uma voz quase inaudível dizia apenas: "Vote em mim!", E tornava a se sentar.
No calor da eleição, as duas primas, que além de tudo eram as melhores amigas, acabaram rompendo a amizade, a ponto de, mesmo morando na mesma casa e comendo na mesma mesa, não se olharem ou trocarem uma palavra. As duas tinham certeza da vitória e nem davam conta da existência da terceira. Nos intervalos de aulas, os amigos de uma ou outra também se engalfinhavam. Entretanto, quando chega o dia da eleição, o resultado que surpreende as duas é que a tal nerd venceu as eleições, com boa margem de votos.
Sabem que lição tiramos disso? Que democracia é sempre surpreendente. No bom e no mau sentido.
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