Barata Cichetto
Leitura: Cris Boka de Morango
A respeito da mulher da buceta encantada
Que a atraia a todos os machos à sua tenda
E depois da foda se transformava em fada.
E a todos os machos da aldeia a fada comeu
Como Fada da Foda ficou conhecida na região
E mesmo nos arredores com todos ela fodeu
Do rei ao príncipe e do exército a toda legião.
Antigos contam que a Fada tinha bela vagina
E que sua fama não lhe fazia jus a realidade
Pois era ela até mais gostosa que a Messalina
E seu orgasmo uma descarga de eletricidade.
A nenhum homem a fada poupava, a todos fodia
E as mulheres da cidade, desesperadas rezavam
Pela morte da Fada da Foda, oração de covardia
E quando mais a fada fodia, mas a desprezavam.
Chamaram o padre, o prefeito e até o imperador
Achando um jeito de estar livres da Fada da Foda
Mas com todos ela fodeu, sem respeito nem pudor
Afinal foder com ela era o ultimo suspiro da moda.
Até que os machos não comiam, fracos e doentes
E a fada os atraia e devorava como comida animal
Doíam-lhes os ossos, o caralho e caiam os dentes
Até que de inanição todos morriam, livres do mal.
As mulheres ficaram sem machos e sem vida a fada
Pois as mulheres se rebelaram com a falta de pinto
Com ira a fizeram em pedaços até não sobrar nada
E essa é a história contada inteira do jeito que sinto.
E assim, do jeito dos que gostam de contar histórias
Que a lenda da Fada das Fodas e sua buceta nasceu
E ainda hoje em dia aos que sabem de suas glórias
Contam felizes como foi das cinzas que ela renasceu.
06/02/2015
http://www.abarata.com.br/poesia_barata_detalhe.asp?codigo=3080
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