Barata Cichetto
© Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados
Não é católica, nem protestante, é a descrença.
A poesia que é minha não é direita nem esquerda,
Não é do capitalismo, nem do lucro, nem da perda.
A minha poesia não é foice e nem martelo de luta,
Nem social nem antissocial, é poesia de prostituta.
A minha poesia não é de doente e nem de drogado,
Não é cocho para porcos e nem muleta de aleijado.
A poesia que é minha, e não de nenhum ser abjeto,
Não é embrulho de presente, nem um mero objeto.
A poesia é minha, não do filho ou do espírito santo,
E nenhum herdeiro que escarrou no próprio manto,
A minha poesia tem dono, mesmo depois da morte,
Não é legítima nenhuma usura e nem reza por sorte.
É minha a poesia, que esqueçam a sua propriedade,
Nunca a tenham por sua, pois foi minha a realidade.
A poesia é minha, tem minha alma e minha mente,
Então não a prostituam como fizeram com a gente.
10/10/2019
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