Barata Cichetto
Queimaram minha língua por eu falar o que não podia,
E não era mentira, nem era verdade, apenas era poesia.
Depois acharam que eu era um morto que não fedia
E não era a mentira, nem era a verdade, era a poesia.
Então pensaram que era falsa a dor que eu sentia,
Mas não era mentira, nem verdade, apenas poesia.
Por fim esqueceram quem eu era, quem fora e quem seria,
E isso não era mentira, nem verdade, muito menos poesia.
© Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados
18/10/2019
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