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02/01/2020

Solemnia

Solemnia
Barata Cichetto


Arte: Alicia Rihko

Solenes palavras. - Disse o poeta que era um bufão.
Ouvindo ao longe a chegada de um enorme furacão.
Longe, longe, longe. - Ainda bufou um general guardião.
E que soltem as feras! - Gritou o carniceiro da prisão.
Mas o poeta era de longe, e avançou contra a multidão:
Nunca, em tempo algum. - Bradou com a fúria de legião,
Infringindo um golpe fatal na garganta do imundo rufião.
Agora era livre a princesa, e morto o rei da escravidão.
Soland era a nobre, e o sol se fez dentro da escuridão.

Vês, nobre princesa, o imenso mundo a sua disposição.
E enrodilhou-se o poeta aos pés da musa com afeição:
Rogo-lhe que liberte-me, senhora - Disse com aflição.
Basta que me ame, bardo de valor, e terás a libertação.
A princesa disse terna, como se entoasse a uma canção,
Sacudindo a saia estampada e se entregando de coração.

02/01/2020
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