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10/06/2019

O Sexto Sentido

O Sexto Sentido
Luiz Carlos Cichetto

"Quando a gente tem um pesadelo em que está sendo assassinado, e desperta exatamente no momento em que dá o ultimo suspiro, estamos de fato acordados ou mortos? "
Foi a pergunta que me fiz esta manhã, depois de uma situação dessas, e é claro, com o mau humor encalacrado. Tentei escrever um poema, ler um livro e até ver um filme, mas tudo me parecia desinteressante.
Sai pelas ruas tentando ver pessoas, interagir, mas ninguém com quem puxei conversa pareceu notar minha presença, e nem mesmo as minhas mais brutas sensações, como olhar as coxinhas de fora das meninas de shortinho curto pareceu ter qualquer efeito. Lembrei de "O Sexto Sentido", de M. Night Shyamalan, filme que assisti ainda em 1999, e que até hoje me perturba. 
A morte de André Matos há dois dias, aos quarenta e sete anos me perturbou, como sempre me perturba a morte de artistas que admiro, especialmente quando são mais jovens que eu, a ponto de eu questionar por que cheguei tão longe, quando gente que poderia dar ainda muito em prol da humanidade, se vai.
Depois recebo um email de uma assessoria de imprensa, falando de um fenômeno literário, a quem a jornalista chama de "escritor raiz", e que aos dezenove anos já publicou cinco livros e vendeu vinte e cinco mil. Tudo muito simples assim. Fui fazer minha comida e deixei queimar o arroz. Fui almoçar arroz queimado e claro que a comida não desceu. Tentei dormir, mas fiquei com medo.

10/06/2019

07/06/2019

Nenhum Lugar Haverá a Ver

Nenhum Lugar Haverá a Ver
(Homenagem Crítica à Araraquara do Acadêmico Ignacio de Loyola Brandão)
Luiz Carlos Cichetto
Foto: Barata Cichetto, Araraquara, 2018

Tinha ficado tão quente que os pássaros morriam torrados em pleno voo ou ficavam grudados no asfalto derretido ao pousarem. As guias das ruas saltavam do meio fio feito pipocas de uma panela sem tampa; rabos incendiados corriam de cachorros e cabelos viravam tochas. 

As rochas inchavam e as gordas eram transformadas em poças de gordura onde crianças nadavam como numa tarde depois de um temporal. As nuvens subiam e escorriam como se fossem o lençol do sol, e tudo parecia torto e morto, queimado e inchado, e mais nada poderia ser feito, por nenhum sujeito, e nenhum prefeito foi candidato a ter ser retrato exposto, em Agosto, na Morada do Sol.

Zero é igual a nada, ou o nada é igual à zero? E entra na Academia o general escritor, de fardão ou camisola de dormir, e antes de sumir, ainda acena à multidão na Praça da Matriz, que por um triz não solta a serpente do porão. E do portão, a meretriz da Brasil, de fogo nos dentes, ainda perde clientes, por falta de sol
.
A situação deu desculpas, a oposição apontou as culpas, enquanto a cidade morria, derretia e escorria, debaixo do sol. E não tinha demônio de efeito, nem anjo perfeito que pudesse conter. Consertaram os defeitos, soltaram os sujeitos; aclamaram corruptos putos e chamaram as putas às lutas, mas mesmo assim, tudo parecia apenas fazer crescer a fúria. E com a injuria da cúria, chamaram os padres, os pastores, e os eleitores de senhores. E as senhoras das horas, presas damas das camas e represas damas, eram chamadas à guerra.

E tudo o que acontecia, diziam, era culpa do patrão, o empresário ladrão, que tinha o padrão de desculpa de ter sempre a mão, o vereador, amigo do ditador, cunhado do estivador, primo mais distante do conquistador. E tudo era obra, maldiziam, daquele que cobra, por seu dever, de achar direito, o que é desfeito sem se ver. O pau que bateu em Brito bate em cabrito, e Edson sabe ser vil. E se ninguém sabe e ninguém viu, alguém comeu e depois sumiu.

E tudo era caos e desordem, por ordem de quem, decreto de ninguém, decerto de alguém, mas que podia ser bem do além, mesmo que fosse aquém do bem, ou do mal. Mesmo uma estátua de sal, um ser anormal, ou bem igual, a qualquer ser. 

Assim já não tinha mais carros, parados com seus pneus derretidos e seus motores fundidos; as locomotivas derreteram e seus vagões feridos; sem rumo e sem destino. E assim não tinha mais tempo, com relógios com ponteiros grudados, travados na meia noite, ou meio dia. E já não se sabia se era noite ou se podia amanhecer. E o envelhecer, ninguém viria a conhecer.

E já não se podia subir e nem descer, surgir ou crescer, já que tudo não era mais nada, a não ser calor. E qualquer valor nada mais tinha, porque nada mais vinha de lugar algum, pois não tinha mais lugar nenhum. Em nenhum lugar. Nenhum lugar havia a ver.

07/06/2019

01/06/2019

Palhaços de Guerra

Palhaços de Guerra
Luiz Carlos Cichetto

Um homem que deixasse crescer um bigodinho fino e estreito, poderia ser aplaudido por sua semelhança e evocação à figura de Charles Chaplin, mas decerto esse homem seria apedrejado por nas mentes imundas por ser semelhança e evocação de Adolf Hitler. O problema não é a aparência, mas a percepção, que mostra apenas o que cada um deseja perceber. A personificação do mal e do bem, em deuses de manto e demônios de rabos pontudos.  Aquela ridícula figura de um semideus pregado numa cruz, sangrenta e sofredora, mostra que nem sempre o mal tem cara. Há naquilo uma demonstração criminosa de uma Igreja que busca o poder absoluto. Não há figuras que não mostrem uma intenção. Sua fotografia mostra sua intenção. Seu retrato três por quatro mostra sua intenção. Não existe amizade senão por alguma espécie de interesse.  Eu tenho um coração, que é do tamanho de um retrato três por quatro. À sua imagem e semelhança. Ou por mera lembrança. Acaso um homem pintasse seu rosto com tinta colorida e colocasse um nariz postiço de plástico vermelho, se esperaria dele a alegria e a felicidade, mesmo que se soubesse que é um assassino. A crença na aparência, e a aparência da crença. Acaso eu apanhasse um arma de fogo e disparasse contra minha cabeça, não tomariam isso por alegria, mas por maldade. E eu seria feliz em não estar mais aqui, existindo em um mundo que acredita que a maquiagem dita o caráter. Não quero nem que minha poeira reste para ser cheirada por essa gente que respira maldade e vomita bondade. Nessa sociedade imunda com mania de limpeza, nessa sociedade que fede carniça e reclama do cheiro do meu suor. 

10/12/2017

Um Texto de Qualidade Duvidosa

Um Texto de Qualidade Duvidosa
Luiz Carlos Cichetto

Meus textos podem ser considerados de qualidade duvidosa, a dúvida idosa, mãe de todas as putas, avó de todos os poetas, e prima-irmã de todos os suicidas. Meus textos podem ser considerados inconvenientes, inconsequentes, indecentes, doentes, adolescentes, por quaisquer entes, queridos ou não. Meus textos podem ser considerados dispensáveis e desnecessários, como qualquer puta, como qualquer mãe e qualquer avó, mesmo das avó das mães das putas. Meus textos podem ser considerados cruéis e sujos, cruelmente sujos como coronéis, padres e políticos, que lavam as mãos antes de comer cérebros humanos. Meus textos podem ser considerados anti-literários, pseudo literatura e coisa de analfabeto metido a besta. E não tenham dúvidas que são tudo isso e muito mais. Meus textos, enfim, são meus. E sobre isso não restam dúvidas, nem idosas, nem recém nascidas. E algum dúvida restar, que comece a ler novamente do primeiro parágrafo.

26/09/2018

Publicado no Facebook em 27 de Setembro de 2018 - 10:39

31/05/2019

Barata | Editor Virtual Amazon


Meu nome é Luiz Carlos Cichetto, e durante muitos anos me dediquei a edição artesanal de livros, fazendo todo o processo de edição: diagramação, criação da arte de capa, impressão e acabamento artesanal dos livros. Com esse trabalho, além de lançar 24 títulos próprios, também propiciei a cerca de outros 30 autores que tivessem seus livros impressos publicados. Foram mais de 100 títulos, de gêneros diferentes, da poesia e prosa ficcional a teses acadêmicas.
E agora, coloco a sua disposição toda essa minha experiência como editor e designer,  editando seu livro através da Amazon Books, a maior vitrine de livros do mundo, onde estão desde autores iniciantes como consagrados.

>>> O Que Ofereço?
Meu trabalho consiste em receber seus manuscritos, diagramar, criar artes de capa personalizadas, tanto para a versão impressa quanto em Kindle, e posteriormente colocar à venda por intermédio daquela plataforma, cobrando apenas por essa prestação de serviços, já que todo o processo de venda e entrega corre por conta da Amazon, e é feito de acordo com pedidos de clientes, não havendo, portanto, nenhuma tiragem inicial mínima.

>>> Por Que Pagar Quando Tem de Graça? 
Embora o próprio site ofereça facilidades em enviar seu manuscrito e modelos de capas semi-prontos, o tempo despendido, além da falta de personalidade nas artes de capa, podem colocar a perder o trabalho do escritor, resultando num livro sem cuidados profissionais estéticos ou fora dos padrões de layout. A capa do seu livro será feita exclusivamente, de forma personalizada, e ainda com o código ISBN, imprescindível, e fornecido sem custo adicional.

>>>  E Quanto o Autor Pode Ganhar?
Levando-se em conta que a Amazon remunera autores com porcentagens de direitos autorais bem mais significativos que a maioria até das grande editoras, creio ser um bom negócio para autores de qualquer gênero e em qualquer estágio de carreira, desde o iniciante até mais consagrado.

>>> Quem Sou:
 Luiz Carlos Cichetto nasceu em 1958, em São Paulo e começou a escrever na adolescência, quando também passou a participar de publicações mimeografadas. Desde então escreveu vários milhares de poemas, contos, crônicas e ensaios, que resultaram em 24 livros, a maior parte autopublicados, sendo 14 de poesia, e o restante de auto-ficção, microcontos, crônicas, ensaios e até um infantil. Tem ainda prontos para publicação três romances, três novelas e quase duzentos contos inéditos. Além da literatura, dedicou-se também às artes gráficas, pintura e designer, e também a produção de programas em webradio, além de ter criado há quase dez anos uma editora artesanal, pela qual lançou a maior parte de seus livros, além de títulos de outros autores. Atua também como letrista e entre suas criações estão seis musicas e três óperas Rock. É casado pela quarta vez e tem dois filhos do primeiro casamento. Atualmente reside na cidade de Araraquara, SP.

Contato:
Email: editorvirtualamazon@gmail.com
Whatsapp: (16) 99248-0091
Portifólio em Editor'A Barata Artesanal: www.editora.abarata.com.br
Página de Autor na Amazon: www.amazon.com/author/luizcichetto
Fanfage Facebook: www.facebook.com/editorvirtualamazon/

26/05/2019

Relações Perigosas

Relações Perigosas
Barata Cichetto
Foto: Vitor Antunes - Mão no Bolso.
https://olhares.sapo.pt/mao-no-bolso-foto1254965.html

Aos dezoito anos, todos os homens da minha época tinham o coração dentro do bolso das calças, junto com carteira, o pente, o lenço, e outras necessidades urgentes. Aos dezoito anos, os caras da minha idade traziam consigo apenas coisas que pudessem ser de utilidade: não traziam celulares, drops ultra fortes para sexo oral, cartelas de camisinhas perfumadas e outras quinquilharias. Acredito que éramos mais práticos, ou ao menos tínhamos outros interesses, digamos menos interesseiros.

Na época dos meus dezoito anos, muitos de nós trazíamos livros nas mãos e discos debaixo do braço, que líamos e ouvíamos e discutíamos, acreditando em verdades escritas e cantadas por pessoas em quem acreditávamos. E muitos de nós, também e incluindo a mim mesmo, tinham cadernos e canetas, e escreviam poesia, que acreditávamos serem nossas verdades, mas que eram de fato as daqueles que acreditávamos serem donos da verdade. Éramos todos deslumbrados com nossas maioridades legais, e nossas possibilidades futuras, que nem sabíamos que elas terminariam tão depressa que nem teríamos tempo de tirar as coisas que tínhamos dentro dos bolsos, incluindo o coração.

E não foi tanto tempo depois desses meus dezoito anos que a conheci. Não lembro se era bonita, nem se era alta ou baixa, gorda ou magra, branca ou negra, apenas lembro que casei com ela e daí, logo depois, tinha um par de filhos. Disso eu lembro. E lembro também que ela nunca aceitou beijo na boca e nunca me fez sexo oral. Lembro-me do rabo dela e que ela me deixou fazer anal uma única vez. Da buceta? Ah, acho que era legal. Só sei que tivemos dois filhos, que nem sei onde estão, e ela também, não sei se morreu, virou puta ou pastora evangélica, ou todas essas coisas. Não me interesso por nada disso.

Aos quarenta anos, todos os homens da minha idade tinham se separado de suas primeiras esposas e tinham saído em busca de bucetas mais jovens, mas eu ainda esperei chegar aos cinquenta. E não tinha mais o coração, nem pente, nem carteira e muito menos lenço, no bolso das calças. Eram coisas que tinham caído de moda, e agora eu também tinha um celular e drops de hortelã, além das camisinhas. Quem sabe uma hora eu precisaria dessas coisas. Nunca precisei. As mulheres queriam foder por cima e eu era muito frágil para aguentar aquelas bundas malhadas em academias esmagando minhas bolas. 

Quando chegam aos cinquenta, todos os homens da minha época se tornam gordos e carecas, com trabalhos bem remunerados ou empresas particulares, mas não eu, eu não, mesmo. Eu ainda era magro e fraco, mas ainda tinha cabelos. Sempre gostei de quebrar regras. E todos aqueles caras tinham amantes caras enquanto eu tinha apenas a minha mão. Era interessante, pois com ela não eram precisos os drops e os celulares, nem mesmo a carteira e o coração. Só os dedos, mesmo. E eu durante anos a conheci tão intimamente que quase a chamei de esposa. Aprendemos tanto um com o outro que podíamos saber nossos desejos sem precisar falar.

Aos sessenta, todos os homens da minha época ainda usam calças com bolsos, mas não carregam mais carteiras, nem pentes, nem lenços, apenas enfiam nele sua mão e dali podem, discretamente, acariciar seus paus sem que ninguém perceba essa perigosa relação.

26/05/2019

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24/05/2019

Genny e a Iron Butterfly

Genny e a Iron Butterfly
(Da Série: Sonhos de Um Roqueiro Politicamente Incorreto Aposentado)
Luiz Carlos Cichetto

Era uma senhora um tanto idosa, obesa e dadivosa ou, como diziam os antigos, uma puta velha e gorda. Nos anos 1960 foi hippie em San Francisco, nos 70 punk em Londres, nos 80 pós-punk na Tchecoslováquia, e quando chegaram os 90, esquelética e quase morta virou gótica na Bela Vista. Nos 2000 foi metaleira de coturno e pulseira de couro com pontas de plástico cromado; depois não foi mais nada, pois já não tinha mais nada para ser, a não ela mesma.

O seu nome era Genny, mas era com ípsilon e dois enes, pois não queria ser confundida com a outra, em quem jogaram bosta e pedra, pois nela ninguém jogava nada. E seu nome era Genny e podia ser Geni se ela quisesse, pois já fora chamada de "Bola de Sebo" pelo escritor francês Guy, e de "Geni" por um sambista comunista carioca, e por "Garota" por uma banda de metal anarquista.

E seu nome era Genny e podia ser Genny enquanto fosse, e ela queria era ser artista, pintar quadro vanguardista, escrever texto anarquista e namorar escritor capitalista, mas mesmo que fosse e que fizesse, ainda era Genny, dos tempos das casas de lâmpadas vermelhas na porta, dos tempos das revistas e dos em que ela era chamada de puta, não garota de programa; dos tempos em que era chamada de gorda e não de obesa, e dos tempos em que se respeitava não pelas palavras que se usavam, mas pelos atos e sentimentos que se tinham.

Aposentada de seu trabalho de caridade em prol dos necessitados, Genny queria a paz, e descansar suas histórias numa bucólica cadeira de balanço, quando apareceu uma enorme borboleta de ferro, sob as nuvens flutuando, e de lá desceu um general de cinco estrelas no peito e uma enfiada no rabo, e disse que toda a cidade se preparasse que ele a destruiria tão lentamente quanto à execução de In-a-Gadda-da-Vida, a não ser que aquela gorda lhe servisse. E então a cidade apavorada se quedou desmoralizada, e decidiu em reunião da militância que apenas ela, Genny, poderia lhes salvar.

E partiu então em cantoria, caminhando, cantando e seguindo a canção chata, a multidão de desocupados com o rabo entre as pernas, à porta de Genny. O padre chegou de joelhos, e o prefeito lhe trouxe um coelho, que ela não aceitou por que não falava, e muito menos a levaria ao país das maravilhas. Ela mandou o padre levantar e o prefeito enfiar o coelho no rabo, mas a multidão lhe pediu com tanta tristeza que até ela até acreditou que era verdade, e que apesar de sua idade, poderia ainda para alguma coisa servir.

Então partiu Genny, a frente da manifestação, seguida de feministas de sovacos peludos, machistas de sacos depilados e alienígenas trans de orelhas roxas peludas e costeletas de Elvis Presley, em direção da enorme Butterfly de Ferro, onde esperava o general cantando o refrão de In-a-Gadda-da-Vida em mandarim. Assim que viu Genny, o homem parou de cantar, se enfiou na sua nave e desapareceu dizendo: essa dama é a Genny, e eu queria era a Geni, e se não pode ser Geni, então estão todos ferrados, que vou destruir essa porra toda. E a multidão canta: essa gorda é a Genny, mas a outra era Geni. Essa é feita pra apanhar, a outra de cuspira. Essa dá de dez pra um, maldita Genny!. E o general, sem querer saber de conversa, ainda falou: e será da forma mais cruel, pois vão ter que escutar In-a-Gadda-da-Vida cantada em dupla pelo Chico Buarque junto com o Gilberto Gil, cantando em dialeto africano.

E foi assim, que nossa querida Genny, que não podia mais ouvir a multidão pedir que ela desse a todo mundo, pediu que lhe jogassem pedra, lhe jogassem bosta e que depois fosse todo mundo para a puta que pariu. E ela assim pediu, e aí dormiu, sonhando que transava com Caetano Veloso embaixo da Torre Eiffel e ele lhe dizia: "óu não!", e a chamava de "Tigresa".

25/05/2019