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09/08/2011

(Poesia) Réquiem Para os Vivos


Réquiem Para os Vivos
Barata Cichetto

Pois quando morrer um daqueles que eu amo tanto
Decerto por ele derramarei o meu mais puro pranto
Mas não peçam que compareça a fúnebre cerimônia
Pois que não gosto de rosas, de rezas ou de amônia.

Quando morrer algum daqueles que eu tanto detesto
Ao certo dirão que sou um louco e que eu não presto
Porque em seu sepultamento darei a minha presença
Pois que a morte, a esta nunca tratei com indiferença.

Eis que então dirão aqueles, estandartes da hipocrisia
Que um dia minha morte chegará acabando a poesia
E a estes agora respondo, que deixem o morto a sós
Porque a Morte é a única santa que irá rogar por nós.

E então tirem hipócritas, rezas e rosas da minha frente
Deixem que fique sozinho com a bicharada indiferente
E deixem tocar a música, réquiem para um poeta terno
Que da existência fez morte e da morte o amor eterno.


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