Cansei de Rock!
Luiz Carlos Barata Cichetto
Luiz Carlos Barata Cichetto
"Sabidos seguindo a saga,
salvando símbolos,
signos sobressalentes,
saberes soberanos,
seguindo sorridentes
sarcástica sociedade suicida."
- Artur Martins
Caro Amigo João Paulo Andrade, criador e editor do Whiplash:
Há um tempo escrevi uma matéria falando sobre a falência do Rock no Brasil. Iniciei o texto falando sobre a primeira gravação, "Ronda das Horas", apenas com o titulo traduzido. A gravação foi lançada em 24 de outubro de 1955 e os registros apontam que ela, uma cantora de Samba-Canção, foi a escolhida apenas por ser a única a saber cantar em inglês no "cast" da gravadora. Mas seis anos depois, irritada pelo "domínio" do Rock gravou: "Cansei de Rock", cuja letra criticava a "invasão". Ela participara da criação do monstro e agora se debatia para se livrar dele.
E esse preâmbulo é necessário para que possa explicitar meu sentimento de indignação não por seu website, muito menos por sua pessoa, a qual tenho no mais profundo respeito. Começamos mais ou menos na mesma época, ainda quando a Internet era uma coisa que pouca gente conhecia. O seu Whiplash e o meu A Barata foram pioneiros em sites voltados à Cultura Rock. Foi em A Barata que lancei muitas idéias e projetos de apoio a bandas de Rock no Brasil. E bem antes do My Space, as bandas tinham gratuitamente um site personalizado. Fora isso, publiquei mais de 500 autores inéditos, sem nunca sequer ganhar um real. Fazia isso por uma paixão à Poesia e ao Rock, minhas paixões, e como tributo a artistas que sabia que não teriam espaço em outras midias. Criei vários eventos sempre com a presença de bandas, brigando com donos de estabelecimentos que queriam apenas bandas "cover", para colocar trabalhos autorais. Mas, com a chegada dos "blogs", do “My Space” e das chamadas redes sociais, as bandas e artistas partiram e não fazia mais sentido manter a coisa dessa forma. Tínhamos, nós dois, projetos voltados a Rock, mas o Whiplash trilhava um caminho diferente, priorizando noticias, fatos e detalhes da vida dos artistas. Assim, A Barata deixou de ser um site colaborativo para ser um site pessoal. E o Whiplash se tornou, como seria esperado por seu trabalho árduo, o maior do Brasil.
Em 2002, me convidastes a ter uma coluna no Whiplash. Escrevi algumas matérias, mas depois, por uma série de problemas pessoais deixei de colaborar. A minha prioridade era a poesia, como alias sempre foi, e escrever sobre musica era um prazer que exercitei embasado em tudo aquilo que já tinha escutado e lido durante mais de quatro décadas. Já relatei minha trajetória dentro do Rock em outras matérias e tenho essa história publicada num livro que conheces bem.
Quando no inicio deste ano percebi que tinha muitos artigos sobre Rock escritos e publicados em meu website e blog, me propus retornar a publicar. Mas nunca o fiz em busca de "ser famoso" como apregoas na página inicial do Whiplash. Fazia aquilo apenas para colaborar e mostrar o que penso e conheço sobre o assunto. O que poderia pretender? Nada, além de fazer as coisas que mais amo no mundo: Rock e Literatura.
Mas eu não sabia que muita coisa tinha mudado, não apenas no site, mas na cabeça das pessoas. Escrevi algumas biografias de bandas mais ou menos conhecidas e procurei sempre falar sobre trabalhos desconhecidos, com o intuito de trazer alguma justiça a esses trabalhos. Claro que pouca gente se interessou por essas matérias, afinal, a mídia trabalha sério na lavagem cerebral. E foi justamente essa lobotomia que eu quis combater com uma série de artigos que comecei a escrever colocando o dedo em determinadas feridas, demonstrando que mesmo nossos maiores ídolos cometem erros, tem falhas até mesmo de caráter. E principalmente mostrando que determinados astros eram incoerentes em se demonstrar publicamente uma coisa e viver outra. Claro que sabia do risco que corria, que seria atacado por certos fanáticos que não enxergam nada além do alvo de suas paixões cegas. Mas nunca imaginei que a coisa chegaria a níveis tão rasteiros, que até mesmo ameaças físicas eu receberia. Confiei naquilo que acreditava: que "roqueiros" eram pessoas esclarecidas, com a mente aberta. Mas o que percebi foi que na imensa maioria, isso não acontece. São fanáticos alienados e não são melhores que esses que andam por ai proibindo filmes e livros, que andam por ai pregando um ateísmo fanático, que andam por ai apedrejando não ao Rei, mas aquele que denuncia sua nudez. O Rei está Nu, sim! Todos os reis estão nus e todos os deuses estão mortos ou nunca existiram.
Se ataquei os grandes mitos, se desmascarei deuses, foi simplesmente por acreditar que essa fé cega em nada contribui para o crescimento da humanidade. Se provoquei aqueles que acreditam que um simples musico, por melhor que seja, deva ser endeusado, foi justamente para mostrar que estamos nos diminuindo como pessoas quando colocamos outras num pedestal. Que somos tão bons como qualquer um deles, desde que nos convençamos disso, trabalhemos por isso e paremos de mirar o alto de qualquer pedestal e olhemos para nós mesmos. Os ídolos podem, e devem, servir de exemplos, mas nunca ser alvo de uma dedicação cega. Fé cega e faca amolada é um belo nome para uma musica, mas ambas são muito perigosas.
Recebi também ataques dentro e fora das hostes do Whiplash, de alguns jornalistas que acreditam que seus diplomas de jornalismo lhes dá o direito único à informação. Não sou jornalista especializado mas garanto que tenho muito mais informação musical e cultura geral que boa parte desses. E o que esse tipo de ataque demonstra, é que tanto essas pessoas quanto o publico por eles formado, se considera tão soberbo quanto aqueles a quem "ataquei", e, portanto tinham mesmo que subir no pedestal e contra-atacar, muitas vezes usando de fatos distorcidos apenas no intuito de provar uma verdade da qual se arvoram em únicos donos.
Mas por outra parte, esses fatos suscitaram em algumas pessoas um sentimento que não era apenas meu: o de que estamos todos nós que ousamos pensar e discorrer sobre esses pensamentos, condenados a uma fogueira santa. Pessoas como a de Roque Zanol, a quem desconheço e sobre quem não há referencias no Whiplash, e que publicou no próprio site uma defesa não a mim, embora faça referências diretas a meus artigos, mas particularmente aos textos opiniativos, apontando a inutilidade e falta de educação e conhecimento presentes na maior parte dos comentários. O autor termina seu texto com “É possível aceitar a escolha do outro e fazer críticas, utilizando-se o bom senso sempre, evidentemente. Espero que este texto sirva de resposta, também por outros, ainda que uma minoria, tenho consciência, e, por favor, leiam duas vezes e pensem três antes de comentar” Mas de nada adiantou, pois o próprio Zanol foi atacado com baixarias.
(Fonte: Comentários: Quando Eles Não Acrescentam ao Diálogo - http://whiplash.net/materias/opinioes/164187.html#ixzz285qLPZvM)
O jornalista Marcelo Moreira do Jornal da Tarde, em um artigo intitulado ”Politicamente correto e mediocridade elegem novo alvo: a crítica”, publicado em seu Blog “Combate Rock” também comenta a respeito desse assunto: “Ninguém diverge, contesta ou discorda com educação ou argumentos. Diverge-se, contesta-se e se discorda com ameaças e agressões verbais de todos os tempos. É um movimento inaceitável de cassação do direito de criticar e opinar.” Nesse texto, Marcelo cita o massacre imposto a mim pelos leitores do Whiplash: “O poeta e escritor Luiz Carlos ‘Barata’ Cichetto, conhecido no meio underground do rock e dos cenários literários alternativos de São Paulo e Rio de Janeiro, sofreu uma ação massiva de xingamentos e desqualificações quando publicou no site Whiplash...”.
Acredito por fim, que a maior parte dessas ofensas tenham origem, por parte de alguns, a necessidade de terem de santos, deuses e ídolos, colocados em altares e palcos que lhe apontem o caminho e lhes sirvam de muleta. E por parte de outros de se sentirem os próprios. Musica não é isso, não pode ser isso. Essas pessoas alardeiam a liberdade de expressão de forma irresponsável, para dar vazão à sua falta de educação e de cultura, sem a menor consciência do que ela representa. E parafraseando Roosevelt; "Liberdade de expressão não serve para quem não tem nada a dizer". E eu, embasado em tudo aquilo que já li, escutei e escrevi, garanto que tenho o que falar e principalmente escrever!
Outra coisa que acredito é que atrelar um site a uma rede social é uma faca de dois gumes. Comercialmente, com intuito de alavancar audiência é muito válido, mas pelo ponto de vista da qualidade é perigoso. Os riscos são iminentes, principalmente aos colunistas que ficam ali, à mercê de loucos e fanáticos, recebendo toda sorte de ameaças, até mesmo à integridade física como aconteceu comigo. Estudos mostram que essas redes sociais desenvolveram uma esquizofrenia coletiva, com todo mundo se achando escritor, filosofo, poeta, humorista, etc. Em outras palavras, deram voz a quem não tem o que falar e que antes tinha que se manter no silêncio de sua mediocridade. Tudo se horizontalizou, nivelou por baixo, mesmo! Todo mundo quer aparecer, escrevendo o que vem na cabeça e acredita que ofender a um autor de um texto que desmascarou seu ídolo vai deixar ele de bem com o próprio. E quando as pessoas postam comentários logados no Facebook, está claro que o único objetivo é aparecer, normalmente mais que o autor do texto, e ficar bem com sua "galera" (ô palavra nojenta!).
E essa “evangelização do Rock” simplesmente não combina. As pessoas reagem com ídolos do Rock da mesma forma que os fanáticos religiosos. Falar que Jimmy Page plagiou mais de 20 musicas tem o mesmo efeito que falar que Jesus Cristo era gay ou comia Madalena. Como se a santidade tivesse que ser algo inerente a um “astro do Rock”. E essas pessoas se julgam melhores que os religiosos que se atacam uns aos outros. E afirmar que seus ídolos do Rock podem tudo, beira não apenas o ridículo, mas ao cumulo da falta de caráter. São essas as pessoas que reclamam da falta de caráter dos políticos? E são, sim! E reclamam não por terem uma consciência política, mas porque não podem estar no lugar deles. E isso vale para essa defesa incontinenti dos ídolos, sejam do que for.
Resumindo meu objetivo, meu amigo João Paulo: estou saindo. E antes que fale que estou correndo de medo, que borrei nas botas, que não aceito criticas, deixo claro: aceito criticas, mas não tolero ofensas gratuitas e não reconheço nenhum dos leitores do Whiplash como representantes de nenhum artista. A maioria, infelizmente, é um bando de fanáticos sem cultura, seres cujos espíritos pobres e cultura mais ainda, são incapazes sequer de ler e compreender um texto. Não borrei nas botas, mas cansei de ficar usando um tempo que a mim é muito caro, para pesquisar e escrever matérias que serão alvo de ofensas e xingamentos.
Sou um artista, autor de quase um milhar de poesias, dois milhares de crônicas e dois romances. Editei 15 livros meus e mantenho meu site às minhas próprias expensas há 15 anos. Não vou servir mais de saco de pancadas de um bando de moleques querendo aparecer às minhas custas. Em outras palavras, não dou mais minhas pérolas a porcos e a galinhas. E digo mais: "Cansei de Rock" e principalmente, cansei de roqueiros.
Por fim, amigo João Paulo, desejo-lhe sucesso e sorte nesse seu trabalho árduo e frutífero à frente do Whiplash, o melhor site de Rock em português. Grande abraço!
Atenciosamente:
Luiz Carlos "Barata" Cichetto
Escritor, Poeta, Webdesigner, Artesão, Editor Artesanal e Webradialista
Site: www.abarata.com.br
www.baratacichetto.blogspot.com
1/10/2012
Caro Barata, por isso mesmo não gosto mais de ser "roqueiro". Infelizmente o meio do rock, assim como outros meios musicais, está infestado de pessoas vazias, que não sabem se expressar deixando de lado os estereótipos. São idólatras, fanáticos religiosos. É por isso que também não me encorajo em criar uma conta no Facebook, esse jogo de vaidades. Abraço! Daniel
ResponderExcluirDaniel: O sufixo "eiro" é interessantissimo, pois designa normalmente profissão ou ocupação "sapateiro, barbeiro", lugar onde se guarda coisas ("tinteiro", "galinheito" etc) ou mesmo árvore ("pessegueiro") ou melhor ainda intensidade "poeira", "nevoeiro", etc) E a mim o termo "roqueiro" era tudo isso junto: profissão, lugar, árvore e intensidade. Mas, de uns tempos para cá, a palavra acabou se transformando em algo execrável, relacionado a fanatismo. E então passou a ser colocada ao lado de termos como "corintiano", "evangélico" e acho que deveriam mudar o nome para "rockista", como "maoisma" trotskista", capitalista".. Essas coisas. Ficaria mais honesto. Quanto ao Facebook, embora eu tenha uma conta lá, concordo contigo que aquilo é puramente um jogo de vaidades. Mas não pense, meu amigo, que ele é o culpado disso, apenas é um espelho. Estamos numa sociedade em que a vaidade extrapolou todos os limites. Obrigado e volte sempre! É muito bom ler comentários.
ResponderExcluirEsse comportamento xiita do rockeiro se agravou quando acabou-se misturando o estilo rockeiro com o fundamentalismo metaleiro. E qualquer metaleiro se diz rockeiro sendo que não é verdade. Rockeiro era o cara da paz esfumaçada, o cara tranquilo que viajava no som ou aquele que abria mão do luxo/lixo pra ficar "na boa". O metaleiro é o truculento agressivo que não permite que outros curtam um som que não seja metal, aquele que mal entende o que a banda diz mas é "fudidão" (pois sabe reconhecer um riff!!! kkkk) então cerra os punhos, balança a cabeça e abre a roda nos shows num formato que lembra bem o gado confinado no matadouro. ass: Marcão
ResponderExcluirMarcão: caro amigo, você está coberto de razão. Embora na verdade isso venha de um pouco antes, com o PUNK. O Punk foi o grande assassino do Rock. E foram eles quem começaram com essa porra violenta e tudo mais. Até gosto do som de muitas bandas de metal. Mas apenas o som. Grande abraço e espero que curtas as outras coisas e textos do Blog.
ExcluirEntão Barata eu escuto muito Metal. Mas metaleiro é estranho pois quando vc tenta citar um som cantando em português ou um som mais leve de feeling os caras nem deixam a gente falar. Isso é outra falácia de metaleiro. "Eu não escuto outra música que não seja metal". Puta mentira!!! Todo mundo ouve um sonzinho além da pancadaria. E o pior além de não ouvirem outras coisas eles falam que essas outras coisas são uma merda. Puta mentira!!! Como sabem se nem ouviram? Mas como a insegurança se sobrepõe a vaidade e o medo de ser chamado de "mané" é o que conduz os dias de hoje... na dúvida: "Slipiknot é que é bom"... kkkkkkk Puta mentira!!! ass: Marcão
ExcluirÉ, Marcão! A maioria dos "metaleiros" não conhece absolutamente nada da sua própria história. E no fim acompanham apenas a massa e acabam sendo exatamente o que condenam.
ExcluirLamentável a sua saída do Whiplash, Barata. Os seus textos atiçavam o debate. Por outro lado, como você mesmo escreveu, publicar matérias independentes e bem fundamentadas só serviram para inflamar a ira dos cabeças ocas movidos a rock. O bom rock não cansa; são os roqueiros fundamentalistas que o desvirtuam.
ResponderExcluirTambém nunca gostei do termo "roqueiro", "metaleiro" e afins; não me considero um. Devo muito ao Rock, que definiu a forma como encaro o mundo -- lamento não tê-lo descoberto antes. Devo também ao Soul, ao Blues, ao R&B, ao Funk (americano, of course), ao Jazz e a outros gêneros pelo pouco-muito que sei. Ninguém tem o direito de impor aos outros, seja por intimidação ou outra forma de pressão, que a banda X é melhor que a banda Y, tampouco atacar, verbal ou fisicamente, quem expõe seus pontos de vista, contrariando uma ortodoxia burra, hostil e intolerante.
Infelizmente, a internet é o espaço ideal para esses Camisas Negras habitués das redes sociais, sobretudo o Facebook, obviamente por seu gigantismo e longos tentáculos (para o bem ou para o mal). Tenho lido os comentários às suas matérias no Whiplash, muitas são risíveis pela forma como foram construídas. Um troglodita não faria melhor. As contra-argumentações inteligentes e inteligíveis foram poucas. Nos demais casos, optou-se por atacar o autor, talvez por se exigir pouco do pouco cérebro dos revoltadinhos de sempre. As patrulhas, ideológicas ou não, dão as cartas.
A propósito, com ou sem Rock, Heavy Metal ou outro tema (cinema, política, literatura, etc.) está cada vez mais difícil expressar alguma forma de opinião independente, sem que alguma forma de apedrejamento não aconteça. Estamos no século 21 -- horizontalizado e nivelado por baixo.
abraço.
Genecy: acredite que foi dolorosa essa decisão, pois acreditei estar acendendo um debate com os textos que escrevia. Mas o que ocorreu, foi um massacre burro e inconsequente sobre minha pessoa. Desisti depois de algum tempo de ler os comentários. A ignorância me incomoda, muito. A estupidez também. Dia desses, relendo "Olga", deparei com um detalhe, sobre a policia politica de Getulio Vargas que era chamada pela população de Cabeças de Tomate. E parece que esses renasceram depois de mais de 70 anos. E ademais, só publiquei esse texto aqui depois que o mesmo foi enviado por e-mail ao João Paulo Andrade, do Whiplash, que sequer se deu ao trabalho de responder. Dei minha contribuição a popularidade do site, mas em nenhum momento senti que tinha apoio algum do "órgão". Enfim, decidi publicar minhas coisas apenas neste blog. E estamos, sim, na era na horizontalização, no nivelamento rasteiro.
ExcluirBarata, quando se tem ideias e atitudes próprias de pessoas livres, golpes baixos vindos até de quem não se espera, são líquidos e certos. É difícil, parafraseando Walter Franco, manter a mante quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo, num mundo onde a informação é, ironicamente, um agente de desinformação, de emburrecimento mesmo.
ResponderExcluirQuanto ao fato do JPA não ter respondido ao seu e-mail, arrisco-me em presumir que foi por despeito. Ou. Quem sabe, para não atrapalhar os interesses do "órgão".
No mais, seus textos são lidos e absorvidos também por pessoas que sabem pesar e medir as palavras. Ok., são minoria, mas tornam todo o resto uma massa disforme, volumosa porém insignificante, como todo Cabeça de Tomate. Menos mal que os CT do século 21 não matam. Não por enquanto.
Siga em frente.
Abraço.
Genecy, meu amigo, realmente é muito dificil. E já desisti de perseguir isso que o Walter cantava. Meu objetivo e desafio agora é manter a mente viva! Realmente, podes ter razão sob o silêncio do dono do Whiplash, pois se por um lado o que escrevi alavanca-lhe audiência, por outro poderia estar lhe causando alguns contratempos. E prefiro enfim ter poucas pessoas que leiam meus textos, mas que possam de alguma forma estar contribuindo para o crescimento mutuo. Se me importasse a maioria, escreveria letras de sertanejo como já me propuseram e o que me custou uma pseudo-amizade. E os Cabeças de Tomates, a esses eu prefiro dar-lhes o que merecem: o desprezo.
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