Barata Cichetto
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Falas que perdestes a inocência em tenra idade
Mas o que perdestes foi o cabaço e a liberdade
Inocência é o sangue que escorre da membrana
Ou a moral perdida ontem ou há uma semana?
Achas que dar a buceta e perder a virgindade
É perder sua inocência, sua fé e a dignidade?
Acaso não chupastes antes, não destes a bunda
E antes de dar já eras mesmo uma vagabunda?
E contas que ao som do Rock perdestes seu cabaço
Mas a inocência perdestes mesmo com um abraço
Acaso siririca não era parte de seu dia de criança
Enfiando dedos na buceta com desejo e esperança?
Ah, minha devassa, não fales de inocência perdida
Porque ela não cessa com uma membrana rompida
Pois a inocência acaba quando o que cessa é o medo
E não seria da moral, a inocência apenas o segredo?
Devassas a minha intimidade com os teus tormentos
Atravessas meu cérebro gélido com teus argumentos
E tamanha devassidão é perigosa à longa distância
Então recorro ao tribunal surdo em última instância.
Ah, devassa, que habita meus sonhos mais imundos
Chupando meu pescoço feito aos vampiros rotundos
Que tal dormir depois que eu devasse sua intimidade
E faça das tuas entranhas a casa da minha liberdade.
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