O Segredo da Estrela
Barata Cichetto
Ela tirou sua roupa e eu tremia feito um rojão
Perfume barato, buceta pelada, eu com medo
Eu nada sabia, buceta para mim era segredo.
Ela riu do meu jeito e meu pau não crescia
E quanto mais ela ria, mais o infeliz descia
Mas Dalva era seu nome e Dalva era puta
E parou de rir e chupou meu pinto, astuta.
Eu tinha dezesseis e não sabia ainda foder
Dalva vinte e seis e conhecia o seu poder
E entre fodas e poderes, fodemos três vezes
Depois trepamos pelos próximos dois meses.
E agora ao lembrar daquela estrela pelada
Que deve ter morrido bêbada ou atropelada
Ainda penso que prazer foi o maior segredo
Que uma estrela pôde me contar sem medo.
Lírico e devasso, profano e romântico, suave e pornográfico (no bom sentido, que existe o ruim). Poucos escritores conseguem acertar essa mistura. Você, um deles. Parabéns. Ótimo texto.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, amigo Celso! E diga-se de passagem, a história é real.
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