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10/02/2018

Vontade e Impotência

Vontade e Impotência

Primeiro eu parei de postar sobre qualquer assunto relacionado à política: cansei de ser ofendido por malucos esquerdóides. Depois parei de comentar em postagens de outras pessoas sobre o mesmo assunto e pelos mesmos motivos. Na sequencia parei de publicar poemas, por absoluta falta de leitores e de comentários: responder a uma postagem poética com um curtir é o mesmo que ir a um puteiro e pedir revista Playboy na recepção. Então, parei de publicar constantemente qualquer outro tipo de texto, pelos mesmos motivos, com exceção de desabafos feito este.
Neste ano de 2018, onde uma guerra ideológica com armas mais nojentas e imundas que bomba atômica se prevê, nada para mim faz mais sentido aqui. Só não removo a conta nesta  rede anti-social por ainda tem não mais que meia dúzia de amigos.
Sinto-me completamente perdido nessa era em que as pessoas andam nas ruas usando celulares, e não o soltam nem na cama. Perdido e sem nenhum tipo de esperança. Já cheguei a sonhar que por algum vírus poderoso todos os celulares e redes sociais deixassem de funcionar. Ai, as pessoas voltariam a ter que fazer um exercício extremo de voltar a aprender a segurar uma caneta e um pedaço de papel. Sim podem me chamar de saudosista. Aliás, podem me chamar do que quiserem, que não ligo mais.
À beira do meu sexagésimo aniversário, com o corpo dando sinais de fadiga e ruptura, e  vendo todas as oportunidades de sobrevivência se esvaírem, cada despertar se torna uma agonia, cada noite uma tortura. O que importa tudo o que foi feito, de bom ou de ruim, dependendo do ponto de vista? Já não importa. Talvez o que importa seja a corda, a garrafa de alguma coisa bem forte e mortal, a bala, o sangue. Não sinto, entretanto, pena de mim. O sentimento é outro... O de injustiça. Enquanto sou acusado de misantropia, vejo "amigos" falsos humanistas, falsos esquerdistas, falsos moralistas, erguerem bandeiras em defesa do coletivo, enquanto individualmente têm atitudes repugnantes de deixar morrer à míngua um irmão.
Falta-me a vontade de tudo, falta-me a vontade de erguer um dedo, e até de ter medo, de ter  segredos; de acordar cedo, de dormir tarde, de falar a verdade, de mentir, de partir. De ficar.

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