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02/08/2019

Verve Voraz, Vulva Veloz

Verve Voraz, Vulva Veloz
Para e Por Ales Menon
Barata Cichetto



1 - (Por Ales)

Guardo ainda, no bolso traseiro da minha calça,
O retrato de uma mulher que caminha descalça.
Com uma carteira e um maço de cigarros vazios,
Eu caminho sem destino andando pelos desvios.

Digo bom dia, e ela me declama um de seus versos,
Minha heroína vadia conhece de cor meus universos.
Eu não tenho o que fumar, nem tenho dinheiro vivo,
Mas tenho a imagem guardada, e dela eu sobrevivo.

Ela conta uma história que me condena e me absolve,
Uma lira mundana, verbo que me excita e me absorve.
A verve venenosa busca as vagas da minha consciência,
E eu, verme vadio, acho no verbo a verdade da ciência.

A vulva viva rasga a manhã que nem me parece um dia,
E versa voraz em verso vivo a viuvez da minha covardia.
Mas agora te vejo vertendo a vastidão voraz da tua ira,
Virando vozes vazias como vingança viva da minha lira.


2 - (Para Ales)

Voraz vivente vendo a vida que invento,
E vou vendo vulvas em chuvas de vento.
Vulgarmente vadio, venero as vacas vãs,
E vendo vagas a vista, às vitoriosas vilãs.

Venho de vetustos vastos vales, vate servil,
E vejo vir um vulto vadio de vingança viril.
Visto a verdade voraz e vou vivendo,
Sem ver a vaidade vaga se vendendo.

Veja a vitória vindo e vá-te vestir de atrevida,
E voe na vertente da veia viva que foi servida.
Cadavérico, visto as vestes do vilipêndio vão,
E vou varrendo a volúpia nas vigas do vagão.

Vamos vadiar, vistosa vate de vontade prevista,
E ver a vertigem vulgar a vagar vil e imprevista?
Vista o vestido de voal e venha ver o Universo,
E viver o verbo na velocidade voraz do inverso.

02/08/2019


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