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16/11/2019

Barata: Feio, Sujo e Malcriado

Barata: Feio, Sujo e Malcriado
Barata Cichetto



Fui chamado de bruxo, de idiota e também de guerreiro,
E fui criado sem luxo, na pancada, e jogado ao terreiro.
Quiseram-me morto, antes mesmo de cinquenta e oito,
Não fosse por um desejo mórbido de acolher seu coito.

Fui chamado de coisas piores e até melhores que deus,
Mas nunca quis ter olhos claros igual aos de europeus,
Ou do neto predileto do senhor das porcas e madonas,
Que ganhou as medalhas sem nunca correr maratonas.

Já fui chamado de bicha, pervertido, e até de homem de fé,
E se não aprovaram minha sina, nunca pagaram meu café.
Me chamaram vagabundo, mas nunca atendi às chamadas,
Xingaram-me de imundo, mas eram as porcas mal amadas.

Ah, minhas putas invertidas, que fiz musas por mero acaso,
Devem-me o gozo, com multas e juros pelos anos de atraso.
E agora quando me chamam de bardo bastardo sem glória,
Digo fodam-se, e que escrevam direito sua própria história.

05/11/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

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