Barata Cichetto
Então, vadia, quer apanhar na bunda,
Que eu te chame de porca vagabunda,
Ou quem sabe te bater na cara de vaca,
E riscar teu rosto inteiro com uma faca?
Posso te comer na rua encostada no muro,
E enterrar nas tuas pregas meu pau duro,
Morder tua jugular feito vampiro de cinema,
E depois te jogar na sarjeta cheia de edema?
E então, piranha, que tal acha de eu te esfolar,
Amarrar teus pulsos e te fazer ainda esmolar,
Gostaria de ser amordaçada e depois chupada,
Até sentir ser pelo seu flagelo a única culpada?
Eu posso dar o que quer desde que queiras,
Mas depois não saia por ai falando asneiras,
Peça e dou, implore e te como feito macho,
Só não seja infiel e não me faça de capacho.
24/11/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados
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