Barata Cichetto
Selfie By Barata Cichetto |
Penitenciárias cheias de inocentes
E as praças repletas de culpados
Nas igrejas choram os descrentes
E nas escolas marcham os soldados.
Nesses grossos tempos cheios de dor
Choram as crianças de armas na mão
Criminosos beijam a mão do ditador
E a saída é escura, e o único portão.
O crime que lhes compensa é o crime feito
Pelo amigo do peito, o amante do prefeito
E a morte justificada pela ideologia padrão
Enquanto eu aguardo um tiro no paredão.
Cegos estão surdos, surdos estão mudos
E todos caminham mortos em segundos
Agitam as bandeiras e comem a própria merda
E nesses tempos grossos morte é o que se herda.
25/01/2018
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados
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