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Plágio é Crime: Todos os Textos Publicados, Exceto Quando Indicados, São de Autoria de Luiz Carlos Cichetto, e Têm Direitos Autorais Registrados no E.D.A. (Escritório de Direitos Autorais) - Reprodução Proibida!


31/07/2019

20 Livros de Barata Cichetto/Luiz Carlos Cichetto, para Leitura e Download Gratuito


20 Livros de Barata Cichetto/Luiz Carlos Cichetto, para Leitura e Download Gratuito

Tudo que escrevi e publiquei - artesanalmente - desde 1997, com algumas coisas de poesia ainda dos anos 1970 e 80, incluindo poemas, crônicas, autobiografia, os textos das três óperas Rock e até o livro infantil, estão disponíveis gratuitamente, para leitura e download em PDF pelo site Archive.Org, que se propõe a compartilhar obras artísticas do mundo inteiro. Uma imensa biblioteca pública.

São 20 livros ao todo, a maioria já publicado pela extinta Editor'A Barata Artesanal, que criei em 2010 e que em quase nove anos, publicou, além dos meus, mais cinquenta títulos de vinte autores.

O objetivo não é altruísta, mas sim tentar tornar meu trabalho conhecido, além de afastar eventuais abutres que podem se achar no direito de usufruir pelo que não produziram, e sequer apoiaram. A publicação está de acordo com os critérios da Creative Commons, embora todos os textos tenham sido registrados no Escritório de Direitos Autorais.

Para acessar todo esse material - mais de três mil páginas - acesse: 


30/07/2019

Solidão é o Tudo

Solidão é o Tudo

Penso agora nas pessoas que sentem solidão. Eu não sinto. E não é por estar só. É bem por não estar, mesmo. O que é estar só? Pergunto ao passarinho. E nem ele me responde. Penso na solidão como algo a ser pensado. A solidão é o medo de estar só. O resto não é solidão. É só medo. Tenho tanto medo da solidão quanto tenho da morte. O medo não é da coisa em si, mas da dor. Na dor a dor que a antecede, na solidão a que a sucede. Penso na solidão como algo inevitável quanto à morte. Quanto à própria existência. A existência é inevitável, a morte é inevitável, mas seria a solidão também?

Penso agora nas pessoas que sentem solidão, e não sei se as invejo ou as temo. Não sei se as procuro ou as deixo em paz. Não tenho pena delas, como ademais de ninguém. Por escolha ou por consequência, a solidão é o destino. Sempre. Não procuro afagos, nem carinhos, sequer um boquete de uma puta. E quando a gente não procura nada disso, é por não sentir solidão. Se falo sobre isso, entretanto, é por sentir solidão? Se não sentisse solidão, eu estaria escrevendo sobre solidão?  Pode ser que sim, pode ser que não. Não se escreve apenas sobre o que se sente falta, embora nossas faltas sempre forneçam bom material para a escrita. Escreve-se também por aquilo que se tem. Como o prazer e a dor. E a solidão, que é o que se tem. Sempre é o que se tem, mesmo quando ela é enganada, ludibriada por alguma ou centenas ou milhares de companhias.

O "um" é o humano. E o humano é o um. E o um é solidão. Sempre foi, sempre será. A solidão é individualismo, embora às vezes seja egoísmo.

Penso agora em que acredita em não estar só. Solidão não é presente, é conquista; solidão não é desejo, é prazer; solidão não é janela, é porta; solidão não é incolor, é arco-íris. Solidão não é escolha nem opção, não é momento, nem situação; solidão não é porém nem talvez, não é mas nem porém; solidão não é erro nem acerto, solidão não é efeito, nem causa, não é bonita, nem feia; solidão não é solução nem problema, não é doença, nem cura; solidão não é verdade nem mentira, não é dor nem prazer; solidão não é macho, nem fêmea, não é alegria nem tristeza solidão não é nada, nem é tudo. Solidão é o nada e é o tudo. É o todo do nada, e o nada do tudo.

Outro dia perguntei à solidão: sabe quem com quem está lidando? E ela respondeu: não o conheço. Então eu lhe disse: deixe-me a sós, então. Incomode a outro.

28/07/2019

28/07/2019

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar 1978-2015

Toda Poesia Que Eu Pude Carregar 1978-2015
Barata Cichetto
37 Anos de Poesia em Um Único Arquivo Digital Grátis

"Toda Poesia Que Eu Pude Carregar", reúne todos os poemas escritos por Barata Cichetto, seja com esse nome literário, ou como "Carlos Cichetto" como constava na capa do meu primeiro livro, mimeografado, lançado em 1981, chamado "Arquiloco (lê-se aquíloco. Nome de um poeta-soldado grego da antiguidade). Com exceção desse, e de "Cohena Vive!", lançado pela Multifoco do RJ, todos os outros 13 foram editados e artesanalmente e lançados pelo projeto próprio chamado "Editor'A Barata Artesanal". 
São quase mil poemas e mais de mil páginas, onde o sexo, poesia e o Rock são tratados de forma filosófica, num profundo mergulho aos subterrâneos da mente humana.
Escatológico, verborrágico, tenso e muitas vezes cruel, a poesia de Barata nunca alcançou grande número de leitores, e entre os motivos, como afirmam alguns, por colocar o leitor de frente a um espelho; ou mais que isso, já que no espelho a imagem é invertida, mas na poesia honesta, cristalina e profundamente pornográfica de Barata Cichetto, não é o reflexo, mas a verdadeira face tanto do autor quanto do leitor. E enxergar a nós mesmos, como meras criaturas moralmente deformadas, com segredos e medos, expostos como sangue e vísceras, é realmente um tanto assustador.
A presente coletânea foi editada com exclusividade para o projeto Internet Archive, e todo seu conteúdo foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional. A publicação, desde que mantida autoria, é livre, de acordo com os critérios da Creative Commons, mas vedado qualquer uso de forma comercial, sem a participação do autor.
Com este, são dezessete (17) livros de a minha autoria e edição que coloco à disposição gratuitamente.

28/07/2019

26/07/2019

A Mulher Líquida

A Mulher Líquida
Luiz Carlos Cichetto


"A Mulher Líquida", meu primeiro romance - ao menos o primeiro que tive coragem e paciência de concluir e publicar -, conta com oitenta personagens, que com maior ou menor influência fazem parte do fluxo multiversal de Angela Maria, a protagonista. Muitos desses são referências literárias minhas, outros, espero, podem um dia se transformar em, no futuro, para outros autores.
A história é narrada em primeira pessoa, no feminino, uma proeza que pode despertar a ira de feministas de saco roxo, e acusando-me de tantos istas quanto lhes cabem em seus cérebros de carne moída. Mas não é a elas que busco como leitoras, e pouco me interessam suas pautas politicamente corretas alimentadas por comunistas milionários.
Angela Maria ama poucas coisas no mundo além do prazer, e uma delas é o compositor Belchior, cujas musicas ponteiam toda a narrativa. Ela não gosta de ler, nem tem interesse por qualquer espécie de arte, mas sem saber se envolve em situações e com personagens saídos da história e das estórias da Arte.
"A Mulher Líquida" é a biografia romanceada de muitas mulheres. Um romance que jamais seria lido por sua protagonista.

A venda na Amazon, com frete grátis, para compras a partir de 99,00:
https://www.amazon.com/dp/1093466618

Foto: Carlos Manuel (Viseu - Portugal)

25/07/2019

Araraquariana Nº 2

Araraquariana Nº 2 
Luiz Carlos Cichetto

Cheguei à cidade. Forasteiro. Desarmado. De braços abertos. Fui recebido. A balas. Então saquei minhas almas. E caí. Ferido. Mas cai atirando. Com a mão direita. Que a esquerda é inútil. Tinha botas de cowboy. Que gastaram na estrada. Chutaram a boca. Do meu estômago. E eu senti a dor. Mas não morri. Corri. E me escondi. Num vagão enferrujado. Mas não era o bastante. Fui encontrado. E morto. E esquartejado. Ao som da "Internacional". Fui sepultado. Feito bandido. Ressurgi. Ainda ontem. Quase Agosto. Depois de um ano. Como quem ressuscita. Por desgosto. E jurei que nunca mais. Eu morreria. Por que ainda não era. O dia de estar morto.

22/07/2019

Eu Não Sou Escritor

Eu Não Sou Escritor
Luiz Carlos Cichetto
Brigitte Werner By Pixavay

Não, eu não sou escritor de Facebook, nem de Internet. Somente. Nasci primeiro que essas coisas. Sou escritor. E ponto. Não de uma geração remelenta, politicamente correta, disfarce de estupidez e ignorância, e de submissão a ideologias corruptas.
Não, eu não sou poeta de Facebook, nem de Twitter. Apenas. Sou poeta antes de qualquer coisa. Sou poeta. E ponto. Não da geração das facilidades, dos computadores e celulares, das liberdades, e da rabugice precoce, alimentada de leite com mamão e açúcar.
Não, não sou artista de Facebook, nem de Youtube. Somente apenas. Sou artista das mãos sujas, das roupas rasgadas não por moda, mas por falta de dinheiro. Sou artista. E ponto. Não artista da fome, mas pela fome. Não da geração que tem fome, mas não come, por não saber nem comer, que morre de inanição diante de prato de feijão.
Não, não sou filósofo de Facebook, nem de Instagram. Nem apenas, nem tão somente. Sou filósofo por deformação, não por formação, de um diploma outorgado pela reitoria da faculdade do pensamento livre. Não da geração de cérebros triturados por professores de estória com camiseta vermelha, alimentada por mentiras e tolices sobre a humanidade.

08/12/2018

DOWNLOAD FREE - 10 Livros de Barata Cichetto

DOWNLOAD FREE - 10 Livros de Barata Cichetto

Aos amigos que afirmam gostar dos meus escritos, e que não puderam ou não quiseram comprar meus livros: acabei de colocar 10 deles - anteriormente lançados em papel - no Internet Archive para leitura e/ou download grátis. Os livros são:
- O Poeta Xingou Minha Mãe de Puta e Eu Lhe Dei uma Porrada
- Troco Poesia Por Dinamite
- Syd Barrett Não Mora Mais Aqui!
- O Poeta e Seus Espelhos
- O Cu de Vênus/O Câncer, o Leão e o Escorpião
- Manifesto Sem Eira Nem Beira
- Manual do Adultério Moderno
- Imprinting
- Falo
- Poemas de Pau Duro

O link: https://archive.org/details/@luiz_carlos_cichetto

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