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16/04/2020

CORONARIANA Nº 16

CORONARIANA Nº 16
Barata Cichetto



Numa crise aguda, seja ela de que natureza for, especialmente as que ameaçam a humanidade em conjunto, pessoas que ousam pensar fora dos muros de ignorância erguidos pelos porcos sedentos de poder, são escorraçadas, humilhados, tachados de loucos, desacreditados e até ameaçados de morte. Afinal, sua teimosia em pensar além da letalidade principal, considerando outras tão ou mais, enxergando num multiverso fora do caos, é um crime perante a manada que segue no corredor estreito construído com tijolos banhados em sangue, rumo ao destino a eles traçado.
Assim, a história está repleta deles, do mesmo jeito que cheia de monstros que lavaram suas mãos no sangue que derramaram. 
Outras doenças tão ou mais fatais apareceram nas ultimas décadas, e o caos pregado pela imprensa que sempre lucra com isso, e propagado por bocas mocas, nunca aconteceu. Em pouco tempo foi esquecido, os mortos enterrados e os lucros, financeiros e políticos devidamente cacifados.
Sempre busquei a análise ampla e honesta de todas as coisas e meus sessenta e dois anos de idade me deram vivência suficiente, por tudo que vi, ouvi e pensei, para perceber certas coisas, especialmente a não confiar em boas intenções de quaisquer políticos.
Há uns dez dias venho publicando textos nunca falando diretamente sobre a Gripe Chinesa, nem sobre política, mas que todos entenderam as intenções constantes deles. Percebo o medo e o desespero em cada postagem nervosa em Facebook, mesmo quando tentam disfarçar postando piadas fora desse contexto. Por outro lado percebo também pessoas a quem tenho como portadores de inteligência e bom senso sucumbindo ao terrorismo imposto. Ninguém está imune, aparentemente.
Claro que temos uma crise mundial de saúde, óbvio que temos um vírus poderoso e causará a morte de muita gente, como sempre tivemos na história da humanidade. A única diferença é que temos um instrumento de disseminação de toda sorte de besteiras, de pânico, etc. O Facebook e outras redes sociais são exatamente o que aqueles que criaram e manipular essa situação precisavam. Idiotas espalham o pânico e disfarçam de prevenção e cuidado.
Existe, sim uma crise de saúde mundial, mas a maior crise que estamos enfrentando é a de caráter. O caráter humano está à mostra, e seu maior traço, a hipocrisia, à mostra. Como pus de seu vírus interior.
Não escreverei mais sobre esse assunto, nem indiretamente.

28/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

15/04/2020

CORONARIANA Nº 15

CORONARIANA Nº 15
Barata Cichetto



Estamos diante de um imenso fracasso. O fracasso da espécie humana. Fracassamos como raça evoluída. Acreditem! Somos uma sub-raça, imersos num cupinzeiro (cupins, sociedade que corrói, não confundir com formigas). Diante do medo nos borramos nas calças e chamamos mamãe, papai, Jesus, Lênin, Buda, Jesus, Stalin, Bolsonaro, Lula, e nossos pares de fascistas e loucos, enquanto continuamos com nossa saga demente de nos proliferarmos, feito lagartixas, feito baratas, feito vermes. Diante de nossos medos clamamos aos chinelos que nos abatem. Fracassamos, pois! Somos merecedores do que plantamos. O medo não nos fez fortes como deveria. O medo nos reduziu a larvas. De raça dominante a meros espectadores de minúsculos vírus, o da ignorância. Não somos ignorantes, somos estúpidos, e corremos ao primeiro buraco de minhoca, e depois chamamos o escorpião de rei.  Fracassamos? Não, eu não fracassei, outros fracassaram e correram a se esconder no meio das pernas da mamãe, essa puta a quem chamam carinhosamente de Política. Parvos fracassaram. Eu não fracassei!

25/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 14

CORONARIANA Nº 14
Barata Cichetto



Prendam os idosos, raspem a barba, parem de trabalhar, fujam para a colina, xinguem a China, matem o Presidente, se tranquem em casa, enlouqueçam, esqueçam das contas, aparem as pontas, façam de conta que estão doentes, com dor de dentes, caguem quadrado, mijem sentados, se ajoelhem na beira da cama, comam grama, fumem maconha, dêem a bunda, morram de fome, mudem de nome, espalhem seu medo, contem seu segredo, fiquem calados, falem pelos cotovelos, ajam como gados, sagrados, profanados, sejam petistas, comunistas, fascistas, simplistas, sigam a manada, que ela manda berrar, chorar e correr para dentro de casa. O mito da caverna. Enxerguem apenas as sombras projetadas, pela vela da televisão e do Facebook. Chamem de criminosos e monstros aqueles que discordam da sua opinião deformada sobre tudo, afinal de contas é apenas sua excelentíssima pessoa com capacidade de pensar, e mudar o mundo, antes de acabar tudo. Estejam certos que estão certos nas suas certezas. Se tranquem em casa e joguem vídeo game, xinguem o patrão, o dono do caminhão e esqueçam o preço da comida. Ouçam os lunáticos, sejam fanáticos; tomem remédios, lavem seu cu com sabão. Deixem que a solidão mate mais rápido que qualquer doença, esqueçam tudo que sabiam, que o planeta inteiro é seu quintal. Limpem a casa duzentas vezes por dia, que o inimigo é cruel. Se entupam de papel higiênico, lavem a mão com sabão até arrancar a pele. Chamem o poeta de imbecil, encomendem droga pelo delivery, que as ruas estão desertas, e ouçam o que diz o ladrão da nação. Digam que não, digam que eu não sei de nada, que nem de madrugada eu sei dormir. Acatem a fúria, discutam a injúria e prendam a respiração. Transmitam seus medos ao maior numero de pessoas. O coletivo é ordinário e burro. Fiquem com suas consciências tranquilas, e garantam o lugar no Paraíso mandando um idoso ficar dentro de casa, sem abraço, sem beijo e sem aperto de mão. Deixem os depressivos, que só encontram no dominó, na cerveja e na companhia a distância necessária do pote de veneno ou da corda. Sejam humanos, como os romanos, e joguem às feras os inimigos do Imperador. Aproveitem e lancem à arena todos aqueles que torcem ao time contrário, que pensam diferente, e que portanto não são gente. Façam tudo o que quiserem, na sua sina de parvos, cabresto na mente, burrice crônica e ignorância disfarçada. A voz dos idiotas é a que mais se ouve. Ouçam a suas! 

25/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 13

CORONARIANA Nº 13
Barata Cichetto



Não existem revoluções populares, apenas estratégias de dominação onde pessoas comuns são usadas. O "povo" não faz revoluções, poderosos fazem. O que muitas vezes as massas fazem é se revoltar, o que é diferente de revolução. E mesmo assim, sempre instigadas por interesses outros, convencidos que são de que é deles a causa.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 12

CORONARIANA Nº 12
Barata Cichetto



Existem doenças e existem doentes. Existe o remédio e existe a cura. Existe a precaução e existe o pânico. Existe solidariedade e existe a hipocrisia. Existe a esperança e existe a ciência. Existe a prudência e existe a irresponsabilidade. Existe a fome e existe o lucro.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 11

CORONARIANA Nº 11
Barata Cichetto



Ninguém tira a alegria de ninguém, que alegria é um estado de espírito falso. Não existe essa tal de alegria, isso é só uma máscara. Pessoas que se dizem alegres e felizes são sempre as mais infelizes e tristes. Tai essa tal doença, que é apenas mais uma entre tantas, até bem piores, para demonstrar minha razão. As pessoas, especialmente brasileiros, que se julgam tão felizes, mostram agora suas verdadeiras faces, e não são tão alegres e felizes como queriam fazer parecer. 

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 10

CORONARIANA Nº 10
Barata Cichetto



Tolice é acreditar, como pretendem alguns, que somos criações da sociedade. Somos de fato criadores, cada um de nós indivíduos humanos; e é nossa a responsabilidade pelos nossos atos. Culpar a sociedade, ou o coletivo, como chamam muitos incautos, despercebidos ou mal intencionados, pelas mazelas individuais é simplesmente agir como irresponsável e dependente dos poderosos, que usam das suas culpas, mas não aceitam suas desculpas.

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados