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16/04/2020

CORONARIANA Nº 20

CORONARIANA Nº 20
Barata Cichetto



Em 2014, o estado de São Paulo especialmente, foi envolvido numa crise sem precedentes de falta d'água. As pessoas entraram em desespero, diminuindo seu consumo de água, abrindo mão de higiene, e os que eram pegos cometendo o crime de "desperdício", eram sistematicamente ostracizados e ofendidos por vizinhos zelosos do futuro do planeta. A crise, como sempre atribuída a "fatores naturais", foi contestada por alguns que tentaram demonstrar que era fabricada. E com isso, a loucura desenfreada em busca de comprar - e pagar qualquer preço - por caixas d'água gigantes, e campanhas de conscientização, acabou enriquecendo mais ainda os fabricantes de tal item e os donos de depósitos de material de construção. Enquanto isso, a Sabesp,a segunda mais empresa do país, foi transformada em empresa de Capital Aberto, com ações negociadas no mercado internacional, e seus maiores clientes, fabricantes de bebidas, por exemplo, eram bonificados e tinham descontos por serem grandes clientes da empresa. Poucos meses depois, a tal crise desapareceu da mídia e as pessoas retornaram seu estranho hábito de usar a água como qualquer ser civilizado o faz. Nessa época se falava em mortandades infinitas e se atribuía aos céus o castigo. Em meio a isso, o senhor Geraldo Alckimin, do PSDB, foi reeleito governador. 
Em resumo, as catástrofes podem não ser criadas por esses políticos, mas sempre serão usadas em proveito próprios e de seus apadrinhados. E criar o pânico faz parte da sua estratégia de marketing. Aquele velho ditado: criam a dificuldade para vender facilidade. "Criam a doença, depois vendem o remédio.", como cantou a banda Outro Destino. 

03/04/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 19

CORONARIANA Nº 19
Barata Cichetto



Com relação a minha poesia, o sentimento que busco, que a pessoa que a ler se "aproprie" de minha poesia, no sentido de usufruir e compartilhar seus próprios sentimentos. Não falo de política na minha poesia, não falo de lugares, falo de coisas que estou certo estão dentro de muitos, que não o admitem, pois têm vergonha ou medo. Acho que é por isso que pouca gente gosta do que escrevo: vergonha ou medo.

03/04/2015
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 18

CORONARIANA Nº 18
Barata Cichetto



Não estou em quarentena, mas em isolamento. Não, não comecei há um mês, uma semana, e não foi voluntário, nem por causa da gripe chinesa. O isolamento começou há muito tempo, creio que desde que nasci, mas para não parecer dramático, meu isolamento social nada em a ver com minha idade, 61 anos, mas com meu pensamento e minha forma de agir, e isso me custou caro, sempre. Afinal, quem aceita uma pessoa que preza por sua própria mentalidade, acima de dogmas e ideologias criminosas? Quem preza por alguém que sempre ficou de fora de todas as pragas? Que é chamado de comunista pelos fanáticos da direita, e de fascista pelos fanáticos da esquerda? Alguém aceita? Não, não seja hipócrita, a não ser que entenda o que eu falo. Não finja que entende, ou então ou se cale. E a não ser que me entenda, se junte aos que me isolaram, não por uma doença, não por me preservar, mas por terem medo do contágio, com uma mente livre, de pés sujos e mãos limpas.

31/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 17

CORONARIANA Nº 17
Barata Cichetto



Numa sociedade cada vez mais isolada do mundo real através das redes sociais, cada vez menos consciente do externo às telas de computadores e celulares, cada vez mais isolada num mundo virtual, de mentirinha, e dentro de seus próprios "teres", uma doença que pode ser adquirida por qualquer contato físico, até pela respiração, é algo muito providencial. Quando tudo isso passar, e de alguma forma vai, como tantas outros apocalipses anunciados e nunca ocorridos, as pessoas nem perceberão, mas continuarão isoladas mais ainda, natural e alegremente. Agora há a desculpa perfeita!

29/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 16

CORONARIANA Nº 16
Barata Cichetto



Numa crise aguda, seja ela de que natureza for, especialmente as que ameaçam a humanidade em conjunto, pessoas que ousam pensar fora dos muros de ignorância erguidos pelos porcos sedentos de poder, são escorraçadas, humilhados, tachados de loucos, desacreditados e até ameaçados de morte. Afinal, sua teimosia em pensar além da letalidade principal, considerando outras tão ou mais, enxergando num multiverso fora do caos, é um crime perante a manada que segue no corredor estreito construído com tijolos banhados em sangue, rumo ao destino a eles traçado.
Assim, a história está repleta deles, do mesmo jeito que cheia de monstros que lavaram suas mãos no sangue que derramaram. 
Outras doenças tão ou mais fatais apareceram nas ultimas décadas, e o caos pregado pela imprensa que sempre lucra com isso, e propagado por bocas mocas, nunca aconteceu. Em pouco tempo foi esquecido, os mortos enterrados e os lucros, financeiros e políticos devidamente cacifados.
Sempre busquei a análise ampla e honesta de todas as coisas e meus sessenta e dois anos de idade me deram vivência suficiente, por tudo que vi, ouvi e pensei, para perceber certas coisas, especialmente a não confiar em boas intenções de quaisquer políticos.
Há uns dez dias venho publicando textos nunca falando diretamente sobre a Gripe Chinesa, nem sobre política, mas que todos entenderam as intenções constantes deles. Percebo o medo e o desespero em cada postagem nervosa em Facebook, mesmo quando tentam disfarçar postando piadas fora desse contexto. Por outro lado percebo também pessoas a quem tenho como portadores de inteligência e bom senso sucumbindo ao terrorismo imposto. Ninguém está imune, aparentemente.
Claro que temos uma crise mundial de saúde, óbvio que temos um vírus poderoso e causará a morte de muita gente, como sempre tivemos na história da humanidade. A única diferença é que temos um instrumento de disseminação de toda sorte de besteiras, de pânico, etc. O Facebook e outras redes sociais são exatamente o que aqueles que criaram e manipular essa situação precisavam. Idiotas espalham o pânico e disfarçam de prevenção e cuidado.
Existe, sim uma crise de saúde mundial, mas a maior crise que estamos enfrentando é a de caráter. O caráter humano está à mostra, e seu maior traço, a hipocrisia, à mostra. Como pus de seu vírus interior.
Não escreverei mais sobre esse assunto, nem indiretamente.

28/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

15/04/2020

CORONARIANA Nº 15

CORONARIANA Nº 15
Barata Cichetto



Estamos diante de um imenso fracasso. O fracasso da espécie humana. Fracassamos como raça evoluída. Acreditem! Somos uma sub-raça, imersos num cupinzeiro (cupins, sociedade que corrói, não confundir com formigas). Diante do medo nos borramos nas calças e chamamos mamãe, papai, Jesus, Lênin, Buda, Jesus, Stalin, Bolsonaro, Lula, e nossos pares de fascistas e loucos, enquanto continuamos com nossa saga demente de nos proliferarmos, feito lagartixas, feito baratas, feito vermes. Diante de nossos medos clamamos aos chinelos que nos abatem. Fracassamos, pois! Somos merecedores do que plantamos. O medo não nos fez fortes como deveria. O medo nos reduziu a larvas. De raça dominante a meros espectadores de minúsculos vírus, o da ignorância. Não somos ignorantes, somos estúpidos, e corremos ao primeiro buraco de minhoca, e depois chamamos o escorpião de rei.  Fracassamos? Não, eu não fracassei, outros fracassaram e correram a se esconder no meio das pernas da mamãe, essa puta a quem chamam carinhosamente de Política. Parvos fracassaram. Eu não fracassei!

25/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 14

CORONARIANA Nº 14
Barata Cichetto



Prendam os idosos, raspem a barba, parem de trabalhar, fujam para a colina, xinguem a China, matem o Presidente, se tranquem em casa, enlouqueçam, esqueçam das contas, aparem as pontas, façam de conta que estão doentes, com dor de dentes, caguem quadrado, mijem sentados, se ajoelhem na beira da cama, comam grama, fumem maconha, dêem a bunda, morram de fome, mudem de nome, espalhem seu medo, contem seu segredo, fiquem calados, falem pelos cotovelos, ajam como gados, sagrados, profanados, sejam petistas, comunistas, fascistas, simplistas, sigam a manada, que ela manda berrar, chorar e correr para dentro de casa. O mito da caverna. Enxerguem apenas as sombras projetadas, pela vela da televisão e do Facebook. Chamem de criminosos e monstros aqueles que discordam da sua opinião deformada sobre tudo, afinal de contas é apenas sua excelentíssima pessoa com capacidade de pensar, e mudar o mundo, antes de acabar tudo. Estejam certos que estão certos nas suas certezas. Se tranquem em casa e joguem vídeo game, xinguem o patrão, o dono do caminhão e esqueçam o preço da comida. Ouçam os lunáticos, sejam fanáticos; tomem remédios, lavem seu cu com sabão. Deixem que a solidão mate mais rápido que qualquer doença, esqueçam tudo que sabiam, que o planeta inteiro é seu quintal. Limpem a casa duzentas vezes por dia, que o inimigo é cruel. Se entupam de papel higiênico, lavem a mão com sabão até arrancar a pele. Chamem o poeta de imbecil, encomendem droga pelo delivery, que as ruas estão desertas, e ouçam o que diz o ladrão da nação. Digam que não, digam que eu não sei de nada, que nem de madrugada eu sei dormir. Acatem a fúria, discutam a injúria e prendam a respiração. Transmitam seus medos ao maior numero de pessoas. O coletivo é ordinário e burro. Fiquem com suas consciências tranquilas, e garantam o lugar no Paraíso mandando um idoso ficar dentro de casa, sem abraço, sem beijo e sem aperto de mão. Deixem os depressivos, que só encontram no dominó, na cerveja e na companhia a distância necessária do pote de veneno ou da corda. Sejam humanos, como os romanos, e joguem às feras os inimigos do Imperador. Aproveitem e lancem à arena todos aqueles que torcem ao time contrário, que pensam diferente, e que portanto não são gente. Façam tudo o que quiserem, na sua sina de parvos, cabresto na mente, burrice crônica e ignorância disfarçada. A voz dos idiotas é a que mais se ouve. Ouçam a suas! 

25/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 13

CORONARIANA Nº 13
Barata Cichetto



Não existem revoluções populares, apenas estratégias de dominação onde pessoas comuns são usadas. O "povo" não faz revoluções, poderosos fazem. O que muitas vezes as massas fazem é se revoltar, o que é diferente de revolução. E mesmo assim, sempre instigadas por interesses outros, convencidos que são de que é deles a causa.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 12

CORONARIANA Nº 12
Barata Cichetto



Existem doenças e existem doentes. Existe o remédio e existe a cura. Existe a precaução e existe o pânico. Existe solidariedade e existe a hipocrisia. Existe a esperança e existe a ciência. Existe a prudência e existe a irresponsabilidade. Existe a fome e existe o lucro.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 11

CORONARIANA Nº 11
Barata Cichetto



Ninguém tira a alegria de ninguém, que alegria é um estado de espírito falso. Não existe essa tal de alegria, isso é só uma máscara. Pessoas que se dizem alegres e felizes são sempre as mais infelizes e tristes. Tai essa tal doença, que é apenas mais uma entre tantas, até bem piores, para demonstrar minha razão. As pessoas, especialmente brasileiros, que se julgam tão felizes, mostram agora suas verdadeiras faces, e não são tão alegres e felizes como queriam fazer parecer. 

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 10

CORONARIANA Nº 10
Barata Cichetto



Tolice é acreditar, como pretendem alguns, que somos criações da sociedade. Somos de fato criadores, cada um de nós indivíduos humanos; e é nossa a responsabilidade pelos nossos atos. Culpar a sociedade, ou o coletivo, como chamam muitos incautos, despercebidos ou mal intencionados, pelas mazelas individuais é simplesmente agir como irresponsável e dependente dos poderosos, que usam das suas culpas, mas não aceitam suas desculpas.

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 9

CORONARIANA Nº 9
Barata Cichetto



Estamos todos representando um papel ridículo, num circo de horrores. Um circo onde só tem palhaços mal vestidos. O mestre de cerimônia toca os tambores do terror, solta feras imaginárias e todos correm, enquanto a lona se incendeia. Contaminados pelo medo, soltamos nossas feras reais. Não, nesse circo humano não somos palhaços, somos feras enjauladas, nos devorando umas às outras. Bem ao gosto do dono do circo, que aumentou o preço do ingresso, matou a equilibrista e agora dorme tranquilo abraçado ao seu saco de dinheiro, costurado com frágeis dedos infantis em alguma colônia chinesa. 

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 8

CORONARIANA Nº 8
Barata Cichetto



Querem que lavemos bem as nossas mãos, enquanto as deles estão e estarão mais ainda sujas de sangue. De idosos e dos que sempre representaram custo social elevado. Querem uma nova economia, e terão. Uma economia de esfomeados, violentos e mortos.

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 7

CORONARIANA Nº 7
Barata Cichetto



A partir de hoje, em Araraquara, e pelos próximos quinze dias, todo o comércio da cidade fica proibido de abrir, com exceção de supermercados e outros poucos. Há algo de muito podre por trás de decisões como essas. Autoridades decidem que o comércio inteiro precisa fechar as portas.
O caos instalado, numa sociedade, por conta de uma doença que é menos contagiosa e perigosa que muitas outras e que o isolamento que nos obrigam. Deixam idosos sem companhia e assistência, o que pode causar males bem piores.
Desconfia-se de atitudes como essa, já que o isolamento pode não ter a eficácia pretendida, e alija pessoas que não tem empregos formais, e que muitas vezes precisam estar nas ruas para defender seu pão.
O caos econômico que advirá disso nem é o pior. A fome, pior das doenças é.
A pergunta é: a quem isso realmente interessa? E quem lucra mais com isso.
Sem discursos falso humanitários, por favor.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 6

CORONARIANA Nº 6
Barata Cichetto


Idosos estão sendo humilhados se não cumprem a determinação de ficarem em casa, estão sendo aviltados, e escorraçados. Fotos de idosos jogando dominó em público são usadas para demonstrar o quando são irresponsáveis. Asilos proíbem visitas e filhos também não visitam. Acaba assim para eles qualquer forma de alegria, e lhe tira a única coisa que têm.

24/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 5

CORONARIANA Nº 5
Barata Cichetto



Assisto a tudo isso da minha janela, há tempos. Politizam até a morte, glamourizam a dor e riem das vísceras alheias expostas. Expõem suas mazelas e deixam à mostra um sorriso de medo, seu lado mais pérfido, sua parvalhice. Fascismo é isso.

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 4

CORONARIANA Nº 4
Barata Cichetto


Elite, burguesia, minoria, proletariado, poder político, esquerda, direita... Etc. etc... Creio que palavras como essas terão significados diferentes quando essa crise fabricada acabar. Aliás, muitas palavras perderão o significado, especialmente a "humanidade". 

23/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CORONARIANA Nº 3

CORONARIANA Nº 3
Barata Cichetto



Medo de morrer: as pessoas acham que o medo deve ser coletivo. Não se contentam em sentir medo sozinhas, querem espalhar seu medo ao redor. Contaminar. O medo é individual, senhoras e senhores! 

22/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

CONFISSÕES DE APOCALIPSE (CORONARIANA Nº 2)

CONFISSÕES DE APOCALIPSE (CORONARIANA Nº 2)
Barata Cichetto


Muita gente confessando coisas e deixando testamentos e pedidos, para o caso de serem vitimas da hecatombe midiática. Então preciso confessar uma coisa, que quase ninguém no mundo sabe: meu nome completo é: Luiz Carlos Piccinini Lazarini Terriano Rocha Ferreira de Almeida Araujo Giraçol Barata Cichetto. Meu pai era adhemarista e getulista, odiava o Prestes, mas colocou meu nome igual, talvez por vingança contra minha mãe, ou talvez por ser mesmo o grande filho da puta que é. O fato é que sobrevivi a três tentativas de aborto e de sufocamento por travesseiro, além de vários espancamentos na infância.  Tive nefrite, hepatite, bronquite, sinusite, rinite, afrodite, além de gonorréia, chato, sífilis e cai de um caminhão ficando embaixo dele um dia antes do meu primeiro casamento. Sobrevivi a esse a mais três. Neste século XXI já passei por gripe do frango, do porco, da cadela, da vaca, da puta que pariu, além da maior doença de todas, quatro governos petistas. No século anterior, cresci durante a ditadura militar, servi exército aos dezoito, fui integrante dos partidos comunistas e apanhei por fazer propaganda do ladrão mor da nação; tive dinheiro roubado pelo plano Collor e assisti a histeria dos fiscais do Sarney. Tenho dois filhos que são de uma puta, e há uns dez anos não transo mais com putas. Só faço sexo inseguro e tenho canal no XVideos. Não bastasse tudo isso, sou poeta e escritor, porque vergonha pouca é bobagem. Ah, sim, sofro de depressão, ansiedade e tenho gripes três vezes por ano. Estou de novo. Será que a Gripe Chinesa me mata, ou só vou virar um escravo do Partido Comunista Chinês?

21/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

REFLEXÕES DO DIA, SEM ÁLCOOL GEL (CORONARIANA Nº 1)

REFLEXÕES DO DIA, SEM ÁLCOOL GEL (CORONARIANA Nº 1)
Barata Cichetto


1 - Idosos são sempre um grupo de risco para qualquer espécie de doenças, das mais simples, como novas ou velhas formas de gripe, mas o que mais lhes atinge, e isso sim são fatais, é a solidão e a indiferença.
2 - Lavar as mãos, aprendi desde muito pequeno, é necessidade essencial em todos os momentos, sob quaisquer circunstâncias, e aperto de mãos podem contagiar de coisas diferentes, como afeto, por exemplo.
3 - O pânico é uma arma eficaz no controle das massas, quando as pessoas mais sentem necessidade de se manifestar, de ir às ruas, de estar com outras pessoas, é muito produtivo gerar uma histeria em massa e mantê-las em casa, na frente da TV que só informa o que interessa.
4 - Reflexão local: ano passado, somente em Araraquara tivemos 10% da população (27.000) casos de Dengue, sendo que oito fatais. Não houve histeria, as lojas não fecharam, as escolas não suspenderam as aulas, e, pior, a prefeitura petista nada fez de importante, e os principais focos - os vagões de trem abandonados -, continuam no mesmo lugar. Neste ano, ninguém toca mais no assunto, talvez por ser ano eleitoral.
5 - Até hoje, 18 de Março de 2020, foram detectados 350 casos de Corona no Brasil, e apenas um caso fatal, o que é muito inferior aos de gripe comum, de morte por alcoolismo, imprudência de transito, e suicídio por depressão, por exemplo.
6 - Pessoas sem o menor escrúpulo e especialmente conhecimento, ficam o dia inteiro na Internet propagando noticias em tom alarmista, e especialmente usando tom de viés político para análises rasteiras, enquanto outras incitam a que se estoquem alimentos, causando um estouro na economia.
7 - O maior efeito colateral dessa nova gripe, depois de outras, como a do frango, do porco e da febre da vaca louca, é a prova de que o ser humano em sua maioria é um monstro, e mesmo aqueles que pregam o coletivismo o fazem da boca pra fora, já que cada um quer safar seu próprio rabo, e especialmente lucrar, de alguma forma.
8 - Numa investigação criminal, o motivo e o lucro pelo crime são sempre analisados primeiro, o que invariavelmente leva ao culpado. E a pergunta: no atual cenário mundial, quem tem sempre lucrado? A resposta é China, com seu comunismo amparado pelo lucro fácil. Ademais, há de se confiar nas noticias vindo de um país sem liberdade de expressão, e onde até mesmo a Internet é controlada? Na China tudo o que se produz é falso. Inclusive as noticias.
9 - No final do Verão, Outono e Inverno aumentam em muito os casos de gripe, então podemos supor que até Outubro, todos os eventos, aulas, etc., estarão suspensas e isso causaria o desmoronamento da economia mundial, pois não se trata de um show cancelado ou de um bar fechado, se trata de tudo o que gira ao redor disso, de funcionários que não recebem e não compram, até a fábrica de cervejas e refrigerantes que não vende, numa bola de neve. 
10 - Estamos tão fudidos com a nova gripe, quanto com a velha gripe, mas nada se compara com estarmos fudidos pela ignorância, que é bem pior que estupidez.

18/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados