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20/01/2013

Lançamento de "Cohena Vive! - Antes do Começo e Depois do Fim"

Lançamento de "Cohena Vive! - Antes do Começo e Depois do Fim" - Barata Cichetto - Editora Multifoco - Poesia


Espero todos os amigos! Com Papo, Pinga e Petisco (E POESIA)
Lançamento do Livro "Cohena Vive! - ou Antes do Começo e Depois do Fim" 
Poesia - Barata Cichetto - Editora Multifoco
Data: 14/02/2013 - Quinta-feira
Local: Papo, Pinga e Petisco
Praça Franklin Roosevelt, 118 - Centro - São Paulo - SP 
Tel: (11) 3257-4106
Horário: das 19:00 as 23:00

Localização: http://goo.gl/maps/Z0ys7

(Pronuncia-se: "Córrena")

Composto de 54 poemas, a maior parte sobre a dor, a angústia, a incompreensão e apreensão sobre os destinos dos seres desumanos, "Cohena Vive!" é o 12º livro publicado pelo poeta, escritor, webdesigner, artesão e produtor de webradio Barata Cichetto, 54 anos completos, escritos no período entre 2011 e 2012. O terceiro em papel, incluindo o primeiro, de 1981, impresso em mimeógrafo a álcool. O segundo, uma junção de dois outros chamava-se "O Cu de Vênus" e tinha cerca de 100 poemas do autor. "Cohena Vive!" é mais um projeto da Editor'A Barata Artesanal, criada pelo autor, que publica livros artesanais em pequenas tiragens.

Antes que alguém pergunte, Cohena sou eu... Sou eu porque o nome Cohena, com referencia à minha pessoa apareceu num sonho que tive e que relatei na crônica-poesia que dá nome ao livro. "Cohena Vive!" é decorrência de um processo de composição e decomposição pessoal, fruto da percepção da decadência da espécie humana, que se arrasta por um planeta que ela mesma destruiu. Angustiado pela alienação com que a maioria das pessoas, embora portando armas poderosíssimas nunca sonhadas, se entrega aos dominadores e à falsa liberdade "proporcionada" pelas redes sociais... O que aconteceu com a capacidade de indignação das pessoas? Todos querem apenas o espelho, pouco importa se quebrado ou de cristal. O objetivo é o Eu, o Eumismo, termo que criei para definir a presente Era Humana.

Os poderosos descobriram uma forma de dominação sem sangue e sem tortura física, que é o de jogar as pessoas umas contra as outras através de leis e estimulo a atitudes pseudo politicamente corretas que teoricamente as favorecem, mas que apenas tratam de acirrar a intolerância. Assim, a sociedade foi transformada em algo inócuo, que age segundo seus próprios e egoístas interesses. Estamos então numa sociedade que apenas consegue conjugar a primeira pessoa do singular em qualquer verbo e cujo verbo mais importante é o “ter” e onde o fascismo disfarçado de liberalismo impera. A Sociedade Humana foi dominada e parece gostar muito disso, ou ao menos não se importar.

Então, "Cohena Vive!” é contra tudo isso. E nesse ponto Cohena sou eu. Sou aquele que, com a imagem pintada num muro, clama por humanidade. Minhas armas são minhas palavras, amontoadas umas em seguida às outras formando poemas.. A poesia está em você, querido amigo ou amiga, em frente à estas páginas, sejam elas impressas em papel ou pontos num monitor de computador... E usando a frase que cunhei, a partir de uma dita por Pablo Picasso: minha arte não é para decorar estantes, é antes de tudo, uma arma de guerra. Até quando Cohena vive? Até quando viver a Poesia! Agora "Cohena Vive!" E Cohena sou eu!

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