O CONTEÚDO DESTE BLOG É ESPELHADO DO BLOG BARATA CICHETTO. O CONTEÚDO FOI RESTAURADO EM 01/09/2019, SENDO PERDIDAS TODAS AS VISUALIZAÇÕES DESDE 2011.
Plágio é Crime: Todos os Textos Publicados, Exceto Quando Indicados, São de Autoria de Luiz Carlos Cichetto, e Têm Direitos Autorais Registrados no E.D.A. (Escritório de Direitos Autorais) - Reprodução Proibida!


02/03/2020

Qual é a Diferença?

Qual é a Diferença?
Barata Cichetto



Sou homem da rua, matemático, somo e subtraio,
Conto até cem e divido por dois, mas nunca traio.
Ando descalço, tenho pés sujos, e multiplico a dor,
Dois e dois são quatro, duplicando o multiplicador.

Diferença não faço, diferente só aquilo que restou,
E se a conta não bate é que sua caneta não prestou.
O primus interpares é um numero primo indigente,
Então qual a diferença entre o igual e o diferente?

Radical e radicando, duas vezes quatro igual a oito,
E a raiz quadrada de um é o resultado do seu coito.
Sou o impar, número bastardo elevado ao extremo,
E se existe um deus, é apenas um número supremo.

Tenho em mim uma diferença feita apenas de fatos,
Então calcule o tamanho dos pés, nunca dos sapatos.
Conclua o valor do meu pau em relação à sua vagina,
O resultado da conta nem sempre é o que se imagina.

Meça a distância, calcule a rota, compre a passagem,
E deixe o motorista carregar o peso da sua bagagem.
Calcule o quadrado dos catetos, some à hipotenusa,
Num teorema sem nexo nem sexo, que ninguém usa.

Tire a prova dos nove, faça a prova real, fique sentada,
Enquanto a matemática do tempo lhe dá uma dentada.
Não faça a conta, apenas faça de conta que quer sofrer,
E esqueça o caderno em cima da cama antes de morrer.

02/03/2020
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

01/03/2020

Toda a Poesia Que Eu Pude Carregar

Toda a Poesia Que Eu Pude Carregar
Barata Cichetto



Pensando agora, rememorando minha poética escrita
Chego a precisa conclusão que poesia é coisa restrita
Pois embora tenha escrito seiscentos e sessenta e sete
Poemas ao longo de uma carreira sem gloria e confete
Sinto que pouco do que existi resultou em um poema
E isso me deixa com sensação de que é um problema.

Calculo dias, semanas e meses, quantos poemas por ano
E chego à conclusão que a poesia deste poeta mundano
É apenas um pequeno pedaço que imaginei ser enorme
Mas sabendo que é por causa dela que o tal não dorme
Concluo que ela é apenas a sacana que tem me ferrado
Mas de qualquer forma eu também posso estar errado.

E agora fico parado olhando montes de papel empilhado
Centenas de folhas impressas e um nome nela encilhado
"Poemas de Barata Cichetto" é da forma que eu a chamo
É a poesia que pude carregar no meu lombo de jumento
Mas agora cansado quero apenas descanso e o aumento.

Olho agora a essas folhas cheias de palavras e sentidos
Num arremedo de sentimentos tolos, falsos e mentidos
E penso que vida maldita essa que retratei sem piedade
Que existência foi essa trouxe a mim tanta infelicidade?
Mas não menos importante, por fim penso comigo agora
Que poesia não ama seu amado e a que ama não adora.

Tanta coisa que era poesia não virou poema e o oposto
E ao contrário do que pensam, os poetas não tem gosto
Gostar é saber e não gostamos daquilo que não conhecemos
E portanto é a poesia o único ser maldito que reconhecemos
Um ser amado que nos aleija e nos coloca uma arma na testa
Ou ser bruto que transforma em bom tudo o que não presta?

Eu não quero morrer na solidão de um hotel, espumando ódio
Por apenas entrar na história e depois de morto subir ao pódio
Quero que a poesia me carregue, não a carrego mais nos braços
Pois o que desejo agora é o prazer mundano dos beijos e abraços
E se um dia nos encontrarmos, querida Poesia de horas incertas
Sei que a encontrarei feito as putas e a morte, de pernas abertas.

27/04/2013
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

22/02/2020

Gyroscópio 69 - Programa 87 - Especial "Platina" (23/02/2020)

Gyroscópio 69 - Programa 87 - Especial "Platina" (23/02/2020)
Produção e Apresentação: Barata Cichetto
Participação Especial: Michel Camporeze Teer



Gyroscópio 69, um programa especial sobre a lendária banda paulistana PLATINA, com a participação de Michel Camporeze Teer, contando a história e tocando áudios inéditos, gravados ao vivo. Um programa imperdível para todos os amantes do Rock brasileiro.

"Platina foi uma banda brasileira de hard rock formada na capital de São Paulo em 1984 por Daril Parisi (guitarra), Andria Busic (baixo e vocal), Ivan Busic (bateria) e Sergio Sêman (vocal).

Por volta de 1981 os irmãos Andria e Ivan Busic se juntaram ao guitarrista Daril Parisi com a intenção inicial de formarem uma banda country. Nesta fase Ivan era somente o vocalista, com Andria no baixo e Daril na guitarra. Como não conseguiam arrumar um baterista fixo, por sugestão de Daril, Ivan passou a estudar bateria. Em junho de 1982 gravaram a canção Campestre, com Ivan ainda nos vocais. Como eram grandes fãs de Kiss e Black Sabbath, decidiram então formar uma banda de hard rock. Batizada inicialmente de Prisma e já com Ivan na bateria e Andria assumindo os vocais principais, passaram a fazer shows como power trio tocando covers do Kiss, Rush e Metallica, entre outros.


Em janeiro de 1984 decidem alterar o nome para Platina (variação de Platinum, ideia inicial de Ivan). Nos dias 8 e 9 de abril do mesmo ano fizeram seus primeiros shows como Platina no Teatro Lira Paulistana. Foram então convidados pelo lendário produtor Luiz Calanca para gravar um álbum pelo selo Baratos Afins.

E foi durante os ensaios para a gravação do álbum que surgiu o vocalista Sergio Sêman (pronuncia-se "Sheman"). Daril conheceu Sêman em 1982 no show do Van Halen em São Paulo. Após algum tempo sem contato, Daril ficou sabendo que o mesmo havia se tornado vocalista. Sêman então foi convidado para os ensaios do primeiro álbum. Fez uma canja com a banda e impressionou tanto pela voz quanto pelo porte físico (com seus 1,91 m de altura), sendo efetivado. A banda estava completa.

Gravado no final de 1984 no estúdio Vice Versa (SP), Platina foi lançado em janeiro de 1985 em formato de LP, curiosamente em 45 rotações (lembrando que o padrão de um LP é de 33 rotações).
O álbum foi muito bem aceito tanto pela imprensa especializada quanto pelos fãs, sendo bastante executado pelas rádios especializadas em rock de São Paulo e do Brasil.

Em 1987, quando várias músicas já estavam praticamente prontas para o que seria o segundo álbum, a banda acabou se separando por diferenças quanto ao direcionamento musical. Em 2001 o álbum "Platina" foi relançado em formato CD pela Baratos Afins.

Após 26 anos, no dia 25 de maio de 2013, a banda se reuniu no Manifesto Bar (SP) para executar as músicas Fascínio e Reflexão.

Em 1988, Andria, Ivan e Sêman se juntaram ao guitarrista Renato Nunes (ex-Harppia) e formaram o Cherokee, lançando um álbum auto intitulado também pela Baratos Afins.

Em 1989, Andria e Ivan se juntaram ao guitarrista Wander Taffo (ex-Rita Lee e Rádio Taxi) para a gravação do primeiro disco solo do mesmo. No ano seguinte formaram a banda Taffo.

Em 1991, Andria e Ivan formaram a banda Dr. Sin juntamente com o guitarrista Eduardo Ardanuy (ex-Chave do Sol e Anjos da Noite), onde ficaram até março de 2016. Os irmãos Busic também atuam como produtores musicais em seu estúdio Busic Produções.

Daril Parisi montou um estúdio e se tornou produtor musical, grava jingles e lançou métodos para guitarra. Também mantêm, juntamente com seu filho Jota Parisi, a Parisi Escola de Guitarra.

Sergio Sêman se dedicou ao fisiculturismo e atua como personal trainer em sua academia de musculação. Em 2012 gravou um cover da canção "One Of These Days" (Whitesnake) com Andria Busic (baixo, guitarra, violão e backing vocal), Ivan Busic (bateria e backing vocal) e Marcelo Souss (teclado).

Discografia: 
Platina (1985)

A Banda:
Daril Parisi - Guitarra
Andria Busic - Baixo, Vocais em Sorte e Stress
Ivan Busic - Bateria
Sergio Sêman - Vocais.
Músicos Convidados:
Marcelo Souss - Teclado em Fascínio,
Edson Rahal - Teclado em Sorte."

(Wikipedia)



Playlist do Programa

Platina - 01 - Instrumetal
Platina - 03 - Prisma
Platina - 02 - Reflexão
Platina - 06 - Fascínio
Platina - 05 - Stress
Platina - 04 - Sorte
Platina - Sorte (Ao Vivo)
Platina - Guilty of Love (Whitesnake)
Platina - Here I go Again (Whitesnake)
Platina - Fascínio (25/05/2013)
Platina - Reflexão (25/05/2013)
One of These Days - Sergio to Denise With Love
Cherokee - Beck Rock
Dr. Sin - Zero
A Chave do Sol - Sun City (1987)
Anjos da Noite - Como as Ondas

Sepultura e Zé do Caixão - Prenúncio


Barata Cichetto - Rubens Giogia - Michel Teer


Barata Cichetto - Rolando Castello Junior - Michel Teer


16/02/2020

Beba-me, Bebo-te!

Beba-me, Bebo-te!





Beba-me, Bebo-te! (1)
Barata Cichetto

Quero cair de bêbado dos líquidos que escorrem da sua vagina
Lamber a boca da cadela, beijar a bunda e o que nem imagina.

De todas as bebidas que me embriagam, cegam e entorpecem
São seus sucos, líquidos mágicos, melados que enlouquecem.

Regozija minha alma com gozos líquidos e abundantes, Viciada
É gostoso seu gozo, líquidos beijos de minha puta embriagada.

Litros de melado escorrendo por suas pernas, a cama inunda
E eu acordando bêbado e lambendo o melado da sua bunda.

Quero beber-te, chupar-te, lamber-te, sorver com fluidez
Deixar que o meu vicio em seus líquidos se torne sordidez.

Morrer é bom, engasgado em sua vagina lambuzada de mim
Beber-me, beber-te, fartar-me dos gozos etéreos do meu fim.

26/11/2009

 
Beba-me! Bebo-te (2)
(Ou: Gosmas Femininas)
Barata Cichetto

Quero estar bêbado e lambuzado de gosmas femininas
Sedosos sucos deliciosos, gosmas cristalinas de vaginas.

Melado de desejo, saliva de beijos, suores escorregadios
E molhamos o lençol da cama como um casal de vadios.

Dos teus furos, buracos e cavidades saem líquidos preciosos
Embriagando minha alma de desejos imundos mas deliciosos.

Deixe jorrar das tuas crateras as lavas do teu vulcânico tesão
Seu gozo maravilhoso e safado faz de mim escravo e cortesão.

Jorras no meu rosto todos os teus líquidos quentes e amorosos
Urina, saliva e suor, embebeda-me com seus melados licorosos.

Bebas também de minhas gosmas, embriagas-te de mim também
Nossas hóstias liquidas, agora e na hora da nossa morte, amém!

28/11/2009

 
Beba-me! Bebo-te (3)
(Ou: A Vagina de Vênus)
Barata Cichetto

Vênus, minha deusa viciada, montes de platina
Quero chupar seus montes e lamber sua vagina.

Deusa perdida no espaço, bêbada de prazer, a vulva
Néctar do tesão, deusa embrigada, buceta sabor uva.

Chupas-me, beba-me, sorve-me como a um deus
Sou seu demônio e o seu anjo, paraíso dos ateus.

Vênus com bunda de anjo, vulva de demônia vadia
Bebas de mim, que sou a coragem junto a covardia.

Perca o fôlego chupando, bebas minha gosma de prazer
Que estou afogado nas águas que seu tesão veio trazer.

Em líquidos cristalinos, minha Vênus deliciosa agora goza
Escorre minha alma em prazer líquido de mote e de glosa!

28/11/2009

©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados

12/02/2020

A Justiça do Poeta

A Justiça do Poeta
Barata Cichetto



Jamais abuse da sorte, meu caríssimo amigo,
Porque embora a infeliz nunca esteja comigo,
Sempre deixo de ser poeta enquanto homem,
E estou sempre acordado porquanto dormem.

E jamais abuse da minha bondade, companheiro,
Porque embora não tenha um preço em dinheiro,
Nunca me esqueço a punhalada de uma traição,
E sempre cobro a conta enquanto pedem perdão.

21/11/2019
©Luiz Carlos Cichetto - Direitos Autorais Reservados